68
O Globo
Manchete: Efeito câmbio: Dólar dispara, vai a R$ 2,39 e ameaça controle da inflação
Mantega diz que governo está preparado para agir e evitar oscilações fortes
Especialistas preveem repasse para preços se moeda ficar muito tempo nesse patamar.
O Banco Central tentou, mas nem com uma injeção de mais de US$ 3 bilhões em dois dias conseguiu evitar que o dólar encostasse em R$ 2,40. Ontem, a moeda americana fechou a R$ 2,396, no maior patamar desde março de 2009, com alta de 2,44%. O ministro Guido Mantega (Fazenda) disse que “o governo brasileiro vai agir no sentido de impedir uma volatilidade excessiva (da moeda)” Especialistas alertam que a alta do dólar dificulta o controle da inflação porque pressiona vários preços, inclusive os de combustíveis. Com isso, bancos e consultorias admitem que podem rever as projeções para o custo de vida este ano. (Págs. 1 e 31 e 32)
Repressão a ‘Dia de fúria’ deixa 100 mortos no Egito
Exército enfrenta manifestantes pró-Mursi em várias cidades.
Dois dias após mais de 600 pessoas morrerem no ataque a acampamentos de islamistas no Cairo, pelo menos mais cem perderam a vida ontem em choques do Exército com partidários do presidente deposto Mohamed Mursi. O Brasil pediu que o governo egípcio proteja os manifestantes civis. (Págs. 1 e 39 a 42)
Turismo, a outra vítima
A escalada da violência levou vários países a alertarem contra viagens ao Egito, provocando cancelamento de pacotes turísticos. (Págs. 1 e 42)
Mensalão: Ministros discordam de mudança
Embora tenham condenado o rompante de Joaquim Barbosa na sessão do STF de anteontem, ministros demonstraram não concordar com tese defendida por Lewandowski para rever a pena de Bispo Rodrigues, o que poderia beneficiar petistas. (Págs. 1 e 3 e 4 e Merval Pereira)
Queda de braço: Receita cobra do Itaú R$ 18,7 bilhões
Acusado de não recolher tributos na fusão em 2008 com o Unibanco, o Itaú foi autuado em R$ 18,7 bi pela Receita. O banco recorreu e classificou o ato como “descabido”. (Págs. 1 e 34)
Cartel nos transportes: Cade nega ingerência política em apuração
O presidente do Cade, Vinícius Carvalho, negou ingerência política e disse que a investigação sobre o cartel nas licitações do Metrô em SP e no DF é prioridade. (Págs. 1 e 6)
Tesoura à vista: Ministro desautoriza gasto do trem-bala
O ministro dos Transportes, César Borges, desautorizou o presidente da EPL e disse que o projeto do trem-bala não poderá custar R$ 1 bi. (Págs. 1 e 33)
Onde está Amarildo?: Policial do caso é acusado de agressão
Policial que levou Amarildo de Souza para averiguação na Rocinha havia sido acusado de agredir, ameaçar e forjar provas contra moradores. (Págs. 1 e 18)
Choque de direitos: Polícia defende ‘manifestódromos’
Com a rotina da cidade alterada por manifestações, PM defende espaços exclusivos para protestos, mas proposta divide opiniões. (Págs. 1 e 18)
A binário ganha vida
A Via Binário do Porto atravessa os arcos do Moinho Fluminense e vai ganhando forma. Primeira grande avenida do Porto Maravilha, com 3.500 metros de extensão, será aberta dia 30 de setembro. (Págs. 1 e 14)
————————————————————————————
O Estado de S. Paulo
Manchete: Apesar da ação do BC, dólar tem maior cotação em 4 anos
Moeda americana chegou a R$ 2,39; para Mantega, câmbio ‘tem novo patamar’.
O dólar teve ontem a maior alta diária ante o real desde o fim de 2011 e, apesar da intervenção do Banco Central, fechou cotado a R$ 2,39, nível mais alto em quatro anos. Preocupações relacionadas à economia e ao programa de estímulo dos EUA favoreceram a desvalorização. Dúvidas sobre a política de intervenção do BC também alimentaram a disparada. O dólar à vista subiu 2,09%, maior alta diária desde novembro de 2011. Também foi o maior nível de fechamento para a divisa desde março de 2009, quando ficou em R$ 2,41. Na semana, o avanço foi de 5,28%. O movimento foi determinante para a elevação dos juros futuros, que passaram a apostar na Selic a 10% no fim do ano. O ministro Guido Mantega (Fazenda) disse que o momento é de volatilidade, mas o câmbio “tem novo patamar”. (Págs. 1 e Economia Bl, B3 e B4)
Receita cobra R$ 18,7 bi em impostos do Itaú Unibanco
A Receita Federal cobra do Itaú Unibanco cerca de R$ 18,7 bilhões em impostos relacionados à unificação das operações que formaram o maior banco privado do País, em 2008. O valor é maior que o lucro obtido pela instituição em 2012.0 Itaú contesta a decisão e afirma que as operações de fusão atenderam aos requisitos legais. Por causa da cobrança, as ações do banco fecharam em baixa de 2% ontem.
R$ 13,5 bilhões
É o lucro obtido pelo Itaú Unibanco no ano passado. (Págs. 1 e economia B13)
STF acelera julgamento do mensalão para evitar desgaste
O ritmo acelerado que marcou as duas primeiras sessões de julgamento dos recursos do mensalão – interrompido apenas pela discussão entre Joaquim Barbosa e Ricardo Lewandowski – revela um acordo tácito entre os ministros para pôr ponto final no caso. O calendário passou a ditar os votos e os debates em plenário. O principal motivo é o desgaste que a ação provocou no tribunal e as chances de que os trabalhos entrem em 2014. (Págs. 1 e política A4)
Barbosa é alvo de críticas: Entidades de magistrados divulgaram nota com críticas ao tratamento dispensado a Ricardo Lewandowski. (Págs. 1 e A4)
Confrontos no Egito deixam mais 60 mortos
O Egito deu ontem mais um passo rumo à guerra civil. O “Dia de Fúria”, convocado pela Irmandade Muçulmana, foi marcado por protestos que deixaram ao menos 60 mortos no país, a maioria no Cairo, onde milhares de islamistas se reuniram para denunciar a morte de 680 manifestantes na quarta-feira e exigir a volta do presidente deposto Mohamed Morsi. EUA, França e Alemanha condenaram a repressão, mas a Arábia Saudita apoiou os militares. (Págs. 1 e Internacional A10 e A11)
Sem dinheiro, Haddad desiste de obras do Arco do futuro
O prefeito Fernando Haddad (PT) desistiu de fazer obras de apoio viário ao Arco do Futuro, sua principal promessa de campanha. A construção de duas avenidas paralelas à Marginal do Tietê, para ajudar a interligar as Vias Anhanguera e Dutra, foi excluída do Plano de Metas 2013-2016. “O governo não tem recursos”, disse Leda Paulani, secretária de Planejamento. (Págs. 1 e metrópole A18)
Viajantes podem fazer na web declaração de bens (Págs. 1 e Economia B5)
Desapropriação de Alckmin inclui convento (Págs. 1 e Metrópole A20)
Paraguai vê ‘problema jurídico’ no Mercosul (Págs. 1 e Internacional A14)
O Caitlin Dewey: Estado de exceção
Embora a aplicação da lei fosse prevista apenas durante crises, Mubarak a manteve em vigor por 20 anos. (Págs. 1 e A10)
O Daniel Williams: Os fracassos egípcios
Após a queda de Mubarak, abusos de direitos humanos continuaram no governo militar e no de Morsi. (Págs. 1 e A11)
Celso Ming: Ataque ao pessimismo
O governo, desconfortado com o pessimismo que toma conta da opinião pública, tenta mudar a cabeça dos analistas e empresários. (Págs. 1 e Economia B2)
Fernando Reinach: O tucano e o palmito
Para os cientistas, a jussara, sob pressão de um novo ambiente onde não existem tucanos, está diminuindo o tamanho de suas sementes. (Págs. 1 e Metrópole A24)
Notas & Informações: BNDES-Tesouro, uma aliança ruim
Resultado dessa cooperação tem sido, no mínimo, preocupante. (Págs. 1 e A3)
————————————————————————————
Correio Braziliense
Manchete: Alta do dólar já restringe uso de cartão de crédito
Bancos decidiram que, a partir de setembro, os clientes não poderão mais optar pela conversão automática para real nas compras feitas em cartão de crédito no exterior. Com a expectativa de a cotação da moeda americana chegar aos R$ 2,70 até o fim do ano, instituições financeiras temem ficar com o ônus da variação cambial, apesar de negarem que seja esse o motivo da medida. A escalada do dólar voltou a ganhar força ontem depois de Guido Mantega admitir que a valorização da divisa está em “outro patamar”. Investidores interpretaram a declaração como sinal de que o governo aceitará uma cotação acima de R$ 2,35. Resultado: logo após a fala do ministro, o dólar chegou a romper a casa dos R$ 2,40 e acabou fechando o dia em R$ 2,396—o maior valor desde 3 de março de 2009. (Págs. 1 e 8 a 10)
Egito a um passo da guerra civil
Em mais um dia de protestos, 75 pessoas morreram em choques com a polícia. Simpatizantes do governo formam comitês populares para se defenderem da Irmandade Muçulmana. (Págs. 1 e 14 e 15)
Roriz na fila do transplante
O ex-governador, de 77 anos, sofre de insuficiência renal e aguarda um órgão na fila de um hospital de São Paulo. Desde 2011, ele se submete a sessões diárias de hemodiálise. (Págs. 1 e 25)
————————————————————————————
Estado de Minas
Manchete: Rir e o melhor negócio
Publicidade usa cada vez mais o humor para dar visibilidade a empresas e produtos.
A ferramenta, antes tímida nas propagandas, ganhou espaço nos comerciais. A novidade é o formato dessa linguagem, com menos foco no produto e mais na diversão dos consumidores. O fenômeno aumentou a presença de humoristas como Marcelo Adnet, Tatá Werneck e Fábio Porchat nos filmetes de divulgação, tanto na TV quanto na internet. A web, aliás, deu impulso a essa onda em canais como o YouTube e o Facebook.
Produções do Porta dos Fundos, por exemplo, com milhões de seguidores, têm entre os clientes de sua trupe marcas como Dorflex, Fiat, Visa, Bis, G4 Solution e Samsung. Especialistas alertam, porém, que o humor não é indicado a todo tipo de produto, mas, principalmente aos ligados a entretenimento. E recomendam cuidado para que o consumidor não se lembre apenas da cena humorística, esquecendo o que foi anunciado. (Págs. 1 e 13)
Egito: Sete dias de manifestações pela volta da democracia (Págs. 1 e 15)
Alerta: Gripe já matou 109 em MG, maioria pelo vírus a H1N1 (Págs. 1 e 2)
Dólar: Moeda norte-americana mantém escalada de alta
Cotação rompeu ontem a casa dos R$ 2,40, a maior desde março de 2009, e só perdeu força no fim do pregão, quando fechou em R$ 2,392. (Págs. 1 e 10)
Ensino superior: Justiça manda fechar curso de comunismo
Liminar da Justiça Federal suspendeu o funcionamento do Centro de Difusão do Comunismo, da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), sob alegação de que bem público não deve servir à difusão de doutrinas político-partidárias. A universidade espera ser notificada para decidir se recorrerá. (Págs. 1 e 6)
Mais perdas que ganhos com protestos
As manifestações que sacudiram o país resultaram em poucas conquistas sociais, mas suas marcas ainda são visíveis. Em BH, o comércio, principalmente da Pampulha, exibe cicatrizes deixadas por vândalos e a identificação dos responsáveis não avança. (Págs. 1 e 17)
Nossa história: Defensor da cultura e da memória
Rodrigo Melo Franco de Andrade (1898-1969) nasceu quando Belo Horizonte ainda engatinhava. Advogado, jornalista e escritor, deixou seu nome gravado no IPHAN, órgão que dirigiu por 30 anos, pela dedicação à preservação de monumentos e objetos de arte no país. (Págs. 1 e 22)
————————————————————————————
Jornal do Commercio
Manchete: Gasolina já está a R$ 2,89
Donos de postos do Recife não esperaram pelo governo ou pela Petrobras e aumentaram preço do litro por conta própria. Valor, que oscilava entre R$ 2,45 e R$ 2,60, teve uma alta média de quase 15%. Sindicombustíveis nega reajuste. (Págs. 1 e economia 7)
Fotolegenda: Ritmo lento: A 299 dias da Copa, obras fundamentais como o Corredor Leste-Oeste e o Ramal da Copa estão atrasadas. (Págs. 1 e cidades 6)
Sem prazo para crédito de celular
Justiça Federal proibiu operadoras de telefonia móvel de impor vencimento nos pré-pagos. Decisão é válida para todo o País e entra em vigor assim que as empresas forem notificadas. Ainda cabe recurso. (Págs. 1 e economia 5)
Itaú Unibanco é multado em R$ 18,7 bilhões
Cobrança da Receita Federal corresponde a IR, mais multa e juros, após a fusão dos bancos, em 2008. (Págs. 1 e economia 1)
Egito tem mais um dia sangrento (Págs. 1 e 12)
Superlotação do Ibama em debate (Págs. 1 e cidades 2 (jc nas ruas) e 4)
————————————————————————————
Zero Hora
Manchete: Jovens e trânsito: Novatos na direção, campeões em multas
Infrações de motoristas de 21 a 25 anos cresceram de 1,4% do total, em 2007, para 11,1% em 2013.
O acidente banal que acabou em violência. (Págs. 1 e 28 e 29)
Sob pressão: Dólar desafia BC e encosta em R$ 2,40
Alta afeta todos os países emergentes, mas pesa mais no Brasil. (Págs. 1 e 18 e 20)