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A crise causada em decorrência de um projeto apresentado pelo poder executivo da cidade de Sumé, tomou contornos inesperados e provavelmente que não eram da intenção do gestor do município.
O projeto foi apresentado na semana passada e dá conta de uma diminuição na carga horária dos professores do município, de 30 para 25 horas semanais, o que por consequência deverá reduzir os proventos dos educadores.
Na última Terça feira um amplo debate foi promovido na Câmara Municipal, e os meios de comunicação e redes sociais ficaram abarrotados de reclamações sobre o projeto. Preocupados, os vereadores resolveram ganhar tempo e encaminhar o projeto para as comissões adequadas além de marcar uma nova rodada de debates para a sessão da próxima Terça feira à noite.
Já o vereador oposicionista Juan Pereira, foi mais além, e disse que na próxima semana vai pedir formalmente para que a Secretaria de educação do município peça demissão do cargo:
“É inaceitável o comportamento da professora Betânia Macedo, que mesmo sendo professora, apoia um projeto que prejudica a sua classe profissional, por isso vou pedir que ela peça demissão e sofra as consequências da redução salarial que ela mesmo propôs, no próprio bolso”, explicou Juan.
“Conclamo os professores para que não permitam que isto aconteça. Se este projeto for aprovado, mesmo sendo legal, porém imoral, sugiro que os professores prejudicados entrem greve. É isto mesmo. Que parem as aulas imediatamente, para ir as ruas em busca de seus direitos”, completou.
A reunião da próxima terça feira deverá contar com representantes do governo municipal, já que na semana passada, estiveram presentes apenas um representante dos professores, e quem fez a defesa do executivo, mesmo de forma contida e sob clima de constrangimento foram os vereadores de situação.
Com Ascom