O JOGO
Um time que anda em dia com as consultas no psicólogo, esse é o Flamengo de Jayme de Almeida. Dificilmente se abala. O gol de cabeça de Eduardo Sasha, que ganhou de Hernane no alto, aos quatro minutos de jogo, não foi suficiente para destruir a confiança rubro-negra. Dez minutos depois, o Brocador provou que quando está na área de ataque, um adversário dificilmente ganha dele. Após belo passe de Elias, o camisa 9 também mostrou que sabe fazer gol bonito: belo toque por cima do goleiro Renan: 1 a 1.
Pronto! A partir daí, qualquer dúvida sobre a classificação do Fla à final da Copa do Brasil parecia ter se dissolvido em meio à chuva que molhava o gramado do Maracanã. Tomado pela mesma confiança vinda das arquibancadas, Elias resolve arriscar aos 24 minutos. Resultado? Golaço, para disputar com o do Brocador qual é o mais bonito da noite. E, antes da primeira hora de jogo, o Fla já repetia o placar da partida de ida, em Goiânia.
Com a vantagem de 4 a 2 no placar agragado, o time de Jayme passou a usar a inteligência. Foi ela que fez com que o Fla colocasse a bola no chão, sem dar chances aos esmeraldinos. Em meio a este cenário, o primeiro tempo, com show da torcida rubro-negra, foi encerrado.
Na volta do intervalo, o Goiás não demonstrava ter forças para inverter o resultado. Abatido pela virada sofrida, a equipe goiana viu o árbitro mantê-lo vivo na disputa. Aos nove minutos, Hernane escorou cruzamento de Carlos Eduardo. Seria o terceiro gol do Fla, caso Leandro Pedro Vuaden não tivesse assinalado, de maneira errada, impedimento do Brocador.
Com a ajudinha da arbitragem, a equipe visitante cresceu ofensivamente, o que deixou a partida muito interessante. Enquanto o Goiás levava muito perigo em bolas lançadas na área, o Rubro-Negro desperdiçava ótimos contra-ataques. O melhor deles foi com Diego Silva, que logo após entrar na vaga de Carlos Eduardo, aos 21 minutos, chutou para otima defesa de Renan.
O tempo ia passando, passando e todos podiam perceber que somente um azar extraordinário tiraria a classificação do Fla. Talvez por ter tanta certeza da vaga na final, Paulinho perdeu um gol sem goleiro, aos 40 minutos.
Porém, tudo era festa: 2 a 1, resultado final. Agora, deixaram o Mengão chegar! Será? O problema é do Atlético-PR.
FICHA TÉCNICA
FLAMENGO 2 X 1 GOIÁS
Local: Maracanã, no Rio de Janeiro (RJ)
Data-Hora: 6/11/2013 – 21h50
Árbitro: Leandro Pedro Vuaden – RS (FIFA)
Auxiliares: Carlos Berkenbrock – (SC) e Carlos Augusto Nogueira Júnior – (SP)
Renda e público: R$ 3.375.410,00 / 49.421 pagantes
Cartões amarelos: Carlos Eduardo, Luiz Antonio (FLA);
GOLS: Eduardo Sasha, aos 4’/1ºT (0-1); Hernane, aos 13’/1ºT (1-1); Elias, aos 24’/1ºT (2-1)
FLAMENGO: Paulo Victor; Léo Moura, Wallace, Chicão e André Santos; Amaral, Luiz Antonio, Elias e Carlos Eduardo (Diego Silva, aos 21’/2ºT); Paulinho (González, aos 44’/2ºT) e Hernane. Técnico: Jayme de Almeida.
GOIÁS: Renan, Vitor, Ernando, Rodrigo e Mário Sérgio; Amaral, David, Eduardo Sasha (Júnior Viçosa, aos 13’/2ºT), Roni (Wellington Júnior, intervalo) e Renan Oliveira e Thiago Mendes; Roni. Técnico: Enderson Moreira.
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