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A cidade de Juazeirinho, no Seridó Paraibano, está diante de um grande dilema e a população poderá ser vítima das diferenças existentes entre Prefeitura e Câmara de Vereadores. O secretário de Finanças do município de Juazeirinho, Dr. Fred Marinheiro, informou que a Fundação Assistencial e Hospitalar da cidade corre sérios riscos de fechar as portas por impossibilidade da Prefeitura em repassar recursos para a unidade nestes últimos meses do ano.
Segundo o secretário, a Fundação é uma Instituição que existe no município desde 1975 e sobrevive de doações, especialmente da Prefeitura. Os recursos enviados pelo SUS são insuficientes até mesmo para pagar a folha de funcionários e como o município tem um teto estipulado em lei de repasses ao hospital, esse valor está chegando ao fim e a Prefeitura poderá ficar impedida de custear a manutenção do hospital, ocasionando a interrupção de seus serviços.
De acordo com Fred Marinheiro, a Fundação Hospitalar atende a população de Juazeirinho e cidades circunvizinhas com médicos 24 horas, ambulâncias, medicação de grandes centros e tudo isso pode ser posto um fim se não tiver a aprovação da Câmara.
A prefeita Dra. Carleusa Marques encaminhou a Câmara um projeto de lei que transforma o Hospital em um órgão direto do município, onde todas as despesas podem ser custeadas pela Prefeitura e todos os funcionários efetivos passam sem prejuízos, a serem funcionários municipais evitando assim o fechamento da Fundação.
A Câmara agora precisa aprovar o projeto e transformá-lo em lei para evitar um colapso na saúde de Juazeirinho. Outra alternativa consiste no aumento do teto mínimo do repasse da Prefeitura para o Hospital, o que também depende da Câmara.
A Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA, composta por Nadja Glene, Luzinete Zulmira e Edman Gonçalves, se reunirão com a Direção da Fundação para convidar os vereadores para explanação do projeto e a intenção é sensibilizá-los. Até o momento, nenhum parlamentar se manifestou sobre o caso.
DE OLHO NO CARIRI
Com Conexão JM