45
O festival de cinema É Tudo Improviso levará para sete cidades paraibanas longas metragens produzidos no interior do estado. A programação do evento começa na segunda-feira (7) e segue até o dia 16 de maio. Recebem o festival as cidades de Queimadas, Taperoá, Junco do Seridó, Soledade, Cuité, Manaíra e João Pessoa.
Serão exibidos filmes de seis realizadores: Zé Lezin e Zé Pretin, de José Sawio; Lampião em Taperoá, de Hebertt Cavalcanti; A Picada Mortal 3, de José Benedito (o homem marimbondo); Nove Marmanjos e o Rabo da Cabrita, de Ivanildo Gomes; Procurado, de Armando Venâncio (Bone), e Botija II – O Homem que Enganou a Morte, de Saturnino Pereira.
No interior, as sessões acontecem à tarde e à noite, no Ginásio de Esporte e em praça pública, começando por Queimadas, de 7 a 9 de abril. Em seguida, as atividades acontecem nas cidades de Taperoá, 10 a 12; Junco do Seridó, 14 a 16; Soledade, 22 a 24; Cuité, 28 a 30 de abril, e Manaíra, de 5 a 7 de maio.
Em João Pessoa, o ‘É Tudo Improviso’ será aberto no dia 13 de maio, às 10h, no Cine Aruanda, no Centro de Comunicação, Turismo e Arte (CCTA), da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), com apresentação dos documentários sobre os fazedores de filmes.
De acordo com o coordenador Valdir Santos, a intenção é fazer circular a produção de fazedores de filmes na Paraíba, valorizando o trabalho e preservando a integridade e a criatividade de cada um.
Para o curador e idealizador do ‘É Tudo Improviso’, Wills Leal, que é presidente da Academia Paraibana de Cinema, essa é uma oportunidade de se constatar o espírito criativo e, consequentemente, inteligente do povo paraibano, mais precisamente daqueles que vivem no interior.
“Com a cara e a coragem, eles dão uma demonstração de arte vinculada aos valores mais autênticos da nossa realidade. E é exatamente em busca de interpretar esse fenômeno que se montou e se operacionaliza esse projeto”, destacou.
Com G1