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O agricultor, Antonio Lima, 70 anos, que residia no sítio Ilha Grande, na cidade de Juazeirinho, faleceu no último sábado (31/5) e a família culpa um possível erro médico, haja vista que ele foi atendido no hospital Municipal da cidade.
De acordo com uma filha do agricultor, Nardale, que manteve contato telefônico com o helenolima.com na noite desta segunda-feira (2), Antonio Lima sofreu uma crise de epilepsia e foi conduzido ao hospital.
Lá, ele foi atendido pelo médico, dr Enoque, que mandou aplicar uma injeção no agricultor.
Em seguida, o médico teria mandado a família levar o agricultor para casa porque ele já estaria bem. No entanto, ao chegar em casa, Antonio Lima passou mal e morreu.
Nardale explica que seu pai foi muito mal atendido no hospital. “Pedimos para que o meu pai ficasse em observação por algum tempo mas o médico disse que não e já foi nos expulsando de lá”, afirma.
“Meu pai morreu vítima de um erro médico, pois quando chegou ao hospital, o médico mal olhou para ele e mandou uma enfermeira examiná-lo, pois a crise de epilepsia já havia passado e não precisava mais tomar uma injeção. Ele tinha pressão alta e não podia de jeito nenhum ter tomado aquela injeção”, lamenta-se a filha.
Ela afirma que teria alertado o médico que o pai tinha pressão alta e não poderia tomar a injeção, pois que acelera o coração. Porem segundo ela, dr Enoque disse que não haveria problema e mandou aplicar o medicamento.
“Só deu tempo ele tomar essa injeção e quando entrou dentro de casa morreu de um infarto fulminante.
A moça disse que o médico não autorizou que o corpo de Antonio Lima fosse levado para o Instituto de Medicina Legal (IML) para ser necropsiado e depois que o corpo já tinha sido enterrado e a família foi falar com o médico, ele mandou ironicamente que o corpo fosse desenterrado. A família do morto cogita a possibilidade de pedir a exumação do cadaver
Nardale disse ainda que na semana passada levou sua filhinha para ser consultada pelo mesmo médico e ele teria receitado medicamento de adulto para a criança.
Quando ela chegou na farmácia para comprar o medicamento foi alertada pelo farmacêutico de que o remédio não era indicado para criança.
“Minha filha estava apenas com dor de ouvido mas dr Enoque receitou medicamanto para pneomonia”, denuncia.
Meses atrás, familiares de uma mulher conhecida como Inês, 45 anos, também acusaram dr Enoque de erro médico.
A mulher, que residia no bairro Frei Damião, foi em busca de atendimento. Porem o médico disse que estava ocupado e que o caso dela não era grave, mandando-a voltar para casa e logo em seguida ela veio a óbito.
O portal está a disposição para ouvir a versão do médico, que não foi localizado para comentar o ocorrido.
Heleno Lima