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As notificações de casos de dengue tiveram redução de 58,27% entre 1º de janeiro e 24 de maio deste ano na Paraíba, em relação ao mesmo período do ano passado. Os números constam do quinto boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde (SES). Nesse período foram notificados 3.419 casos suspeitos, enquanto no mesmo período de 2013 houve 8.193 notificações.
De acordo com o novo boletim 649 casos foram descartados; 708 confirmados por dengue; 8 por dengue com sinais de alarme; 4 de dengue grave e os demais estão sendo investigados pelas Secretarias Municipais de Saúde.
Do início deste ano até agora foram confirmados cinco óbitos, sendo dois em Campina Grande (40% das mortes); um em Patos; um em Cruz do Espírito Santo e um em Cuité. No ano passado, neste mesmo período, foram registradas sete mortes.
Quanto à distribuição por faixa etária dos casos notificados da doença, observa-se que há uma concentração na faixa etária de 20 a 49 anos, seguida das idades de 10 a 19 anos. Os dados sinalizam que podem ocorrem prejuízos nos espaços de trabalho, uma vez, que essa é a fase mais produtiva e a doença ocasiona a ausência de profissionais dos serviços. O sexo feminino é o mais atingido nas faixas etárias de 50 a 59 anos e de 60 anos ou mais.
Dos 223 municípios do Estado, 166 registraram a ocorrência de casos no sistema, restando 57 municípios sem notificação, até o momento. “Sinalizar a possibilidade de casos suspeitos é uma forma de manter todas as equipes de vigilância e assistenciais atentas, o que contribui para desencadear ações de vigilância epidemiológica e ambiental necessárias ao controle da doença em cada município”, disse a gerente executiva de Vigilância em Saúde, da SES, Talita Tavares.
Entre as principais ações estão o manejo clínico da dengue, trabalho que envolve 910 profissionais de saúde em 172 municípios. Foram capacitados médicos, enfermeiros e coordenadores de vigilância epidemiológica dentro das novas regras referentes à dengue; sobre procedimentos adequados para tratamento do usuário, dessa forma, evitando o agravamento da doença e as mortes; foram realizadas visitas técnicas nos municípios onde ocorreram os óbitos; houve distribuição de material educativo (folders, botons, camisas); e articulação da rede de referência para recebimento dos casos grave.
Secom-PB