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Uma semana depois, a vaca que foi parar em cima de um poste após a cheia do Rio Uruguai, no interior de São Borja, na Fronteira Oeste do Rio Grande do Sul, continua no mesmo lugar. Com dificuldade de chegar ao local, o proprietário do terreno onde se encontra o poste de 11 metros de altura diz que não tem como remover o animal.
“Ela vai acabar apodrecendo e caindo. Está muito molhado, com muito barro, e não tem como chegar lá com os caminhões de guincho”, afirmou o agricultor Aldo Heck.
Os restos do animal estão sendo comidos por corvos, segundo o agricultor. Como é necessário passar pelo desponte da barragem para chegar ao poste, com caminhão guincho, e o local ainda contém muita água devido as fortes chuvas que atingiram a região na última semana, não há como remover a vaca.
“De trator é possível passar pelo barro, mas com caminhão não. A rede é particular, então é a gente que tem que reformar, pois estragou tudo. Os corvos vão acabar comendo a vaca até ela apodrecer e cair”, justificou Heck.
Como a rede de energia elétrica da propriedade é particular, a concessionária responsável pelo abastecimento da região informou que a responsabilidade sobre a remoção do animal do poste era do proprietário do terreno. O Corpo de Bombeiros e a prefeitura também informaram que não poderiam retirar o corpo do animal do local.
G1