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Apesar de respeitar, o advogado Fábio Brito – coordenador da coligação “A Força do Trabalho”, encabeçada pelo governador Ricardo Coutinho (PSB), afirmou, na noite desta segunda-feira (25), que discorda do parecer da Procuradoria Geral da República no TSE, que rejeitou recurso impetrado pela coligação contra a decisão do Tribunal Regional Eleitoral (TER-PB) deferindo o registro de candidatura do senador Cássio Cunha Lima (PSDB) a governador.
A coligação entende que Cássio está inelegível para o pleito, pois foi cassado em 2006 e sua pena ainda não foi cumprida. “Reafirmo que foi no segundo turno de 2006 que nós tivemos governador eleito na Paraíba”, disse o advogado.
“Cássio foi diplomado após a votação do segundo turno e exerceu mandato de mais de dois em anos em razão dessa votação. E, nas decisões, que resultaram nas cassações. Há a clara descrição dos fatos configuradores de abuso de poder que ocorreram no interstício entre o primeiro e o segundo turno’, acrescentou o advogado.
Fábio Brito frisa que “tais fatos não seriam alcançados pelos oito anos, se contados do primeiro turno”. Ele também crê, mesmo diante do parecer da PGR, em vitória no debate do TSE.
As declarações do advogado foram feitas ao jornalista Heron Cid e publicadas na sua coluna no jornal Correio da Paraíba desta terça-feira (26).
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