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A presidente Dilma Rousseff, candidata à reeleição, disse nesta sexta-feira (8), durante discurso no Congresso Nacional de Mulheres das Assembleia de Deus Ministério de Madureira, em São Paulo, que precisa “do voto do povo e da graça de Deus.”
Dilma discursou dentro da igreja para uma plateia formada na maioria por mulheres evangélicas. Segundo a organização do evento, cerca de 5 mil pessoas estavam no local.
“Acredito naqueles que creem, acredito no poder da oração. Espero que ao voltarem para suas casas, não se esqueçam de orar por mim. Todos os dirigentes precisam do voto do povo e da graça de Deus. Eu também”, disse a presidente.
Dilma ainda citou a Bíblia. “O Estado brasileiro é um Estado laico mas, citando um salmo de Davi, feliz é a nação cujo Senhor é Deus.”
Em sua fala, a presidente ressaltou programas sociais de sua gestão e disse que o governo tem em comum com os evangélicos “a dedicação àqueles que mais precisam.”
“Com o Brasil sem Miséria, 22 milhões de pessoas cadastradas como miseráveis saíram da extrema pobreza. O governo corre atrás dessas pessoas. Apoiamos a busca ativa. Vocês, evangélicos, fazem isso também e encontram essas pessoas durante a evangelização que fazem”, afirmou.
A presidente também disse que, com parcerias entre governo e entidades civis, entre elas as igrejas, os benefícios podem chegar de forma mais rápida à população pobre. Para ela, é preciso ter “humildade” para reconhecer o “trabalho de evangelização.”
“No semi-árido do país, nunca se construiu cisterna. Graças às parcerias com entidades diversas nós chegamos a um milhão de cisternas instaladas. Há que ter a humildade política de reconhecer o trabalho de vocês, onde exercem a evangelização. Se nos unirmos, chegamos mais rápido”, disse.
Dilma deixou o evento ao som do canto evangélico “Mulheres guerreiras”, cujo trecho da música diz: “a ordem é orar”. “Oração de um justo pode muito em seus efeitos”, finalizou a presidente, em outra citação bíblica.
G1