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Terminou na tarde desta quinta-feira (25) o júri popular de Cleyton Eliel Braz Feitosa, assassino confesso da ex-companheira Vilma Soares dos Santos, conhecida como Vilma de Zé Biroba, no sitio Balanço, na cidade da Prata. Mesmo com a tese de seu advogado de defesa, Dr. Inácio Maracajá, de que o amor é capaz de matar, o júri determinou ao réu uma pena de 16 anos e 4 meses de reclusão em regime fechado. Ele deverá cumprir a pena no Presídio do Serrotão, em Campina Grande.
Clayton matou a vítima com 5 tiros após persegui-la na zona rural de Monteiro no último dia 11 de dezembro de 2012. Após o crime ele ficou foragido alguns meses, mas acabou sendo capturado e confessando o crime. A vítima tinha um filho de dois anos com o assassino.
Na manhã do crime, Vilma teria se dirigido à 5ª Superintendência Regional da Polícia Civil, em Monteiro, buscando informações a cerca de um processo baseado na Lei Maria da Penha, já instaurado contra Cleiton no ano de 2011, e chegou a comentar na Delegacia que iria no Fórum da cidade para dar entrada numa ação de pensão alimentícia, já que tinha um filho de 2 anos com o acusado e ele nunca havia prestado assistência.
Cleyton passou parte da manhã num bar localizado na zona rural de Monteiro e tomou apenas uma cerveja, como se estivesse apenas passando o tempo, quando Vilma passou de moto, vindo de Monteiro, em direção ao sítio de seu pai.
Minutos depois, ela passou na garupa de uma moto com uma amiga e uma criança pequena entre as duas, que iam em direção a um galpão da comunidade no Sítio da Matarina. Foi quando Cleiton a seguiu num corsa sedam prata e obrigou a jovem a parar e correr com a criança, “se não quisesse morrer também”. Clayton desferiu 5 disparos de arma de fogo contra a vítima e fugiu em direção à BR 412. O SAMU chegou a ser acionado até o local, mas constatou que a vítima já estava em óbito.
De Olho no Cariri
Foto: Jacqueline Oliveira
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