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Assassino será julgado e defesa diz que ele ‘matou por amor’

by Redação
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Cleyton Eliel Braz Feitosa, assassino confesso da ex-companheira Vilma Soares dos Santos, conhecida como ‘Vilma de Zé Biroba’, de 31 anos, vai à júri popular na manhã desta quinta-feira (25), na Comarca da cidade de Prata. Ele matou a vítima com 5 tiros após persegui-la na zona rural de Monteiro no último dia 11 de dezembro de 2012. Após o crime ele ficou foragido alguns meses, mas acabou sendo capturado e confessando o crime. A vítima tinha um filho de dois anos com o assassino.
A defesa do acusado será feita pelo advogado Inácio Maracajá, que irá seguir uma linha diferenciada, tentando provar que ‘amor mata’. A informação foi confirmada pelo próprio advogado na manhã desta quarta-feira (24). O júri deverá ter um grande reforço policial devido à revolta que a população ficou com o assassino diante do bárbaro crime.

Já a delegada Vanderléia Gadi, que comandou as investigações do caso, revelou que espera que a justiça seja feita e que Cleyton Eliel seja condenado pelo bárbaro crime que cometeu. Segundo ela, este foi o crime mais chocante no qual já trabalhou. “Como profissional e mãe, foi o crime mais chocante no qual já trabalhei, pois além de tudo ainda ficou uma criança sem mãe”, disse a delegada.

O advogado Inácio Maracajá revelou que após conseguir provar que o réu confesso matou por amor, certamente sua pena será reduzida pelo júri. “Apesar de muita gente dizer que amor não mata, vou mostrar que no caso de Cleyton aconteceu exatamente o contrário”, comentou o advogado.

Relembre o caso

Segundo informações da Polícia, Vilma teria se dirigido na manhã do crime à 5ª Superintendência Regional da Polícia Civil, em Monteiro, buscando informações a cerca de um processo baseado na Lei Maria da Penha, já instaurado contra Cleiton no ano de 2011, e chegou a comentar na Delegacia que iria no Fórum da cidade para dar entrada numa ação de pensão alimentícia, já que tinha um filho de 2 anos com o acusado e ele nunca havia prestado assistência.

Populares do Sítio Santa Catarina, localizado na zona rural de Monteiro, afirmaram que Cleiton passou parte da manhã num bar da localidade e tomou apenas uma cerveja, como se estivesse apenas passando o tempo, quando Vilma passou de moto, vindo de Monteiro, em direção ao sítio de seu pai.

Minutos depois, ela passou na garupa de uma moto com uma amiga e uma criança pequena entre as duas, que iam em direção a um galpão da comunidade no Sítio da Matarina, onde funciona uma escola profissionalizante de corte e costura para as mulheres da comunidade.

Foi quando Cleiton a seguiu num corsa sedam prata, de placas não identificadas e obrigou a jovem que conduzia a moto a parar e correr com a criança, “se não quisesse morrer também” e desferiu 5 disparos de arma de fogo contra a vítima e fugiu em direção à BR 412. O SAMU chegou a ser acionado até o local, mas constatou que a vítima já estava em óbito.

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