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O vereador Ailton Paulo de Sousa voltou as sessões da Casa Legislativa de Taperoá depois de ter passado duas semanas em repouso mediante problema de saúde, segundo o que foi repassado pela assessoria do parlamentar.
No retorno aos trabalhos ele encontrou em curso os trabalhos de abertura de uma CPI – Comissão Parlamentar de Inquérito – que tem o objetivo de investigar o governo do Prefeito Jurandi Gouveia de Farias.
Na sexta feira 27 de março o vereador defendeu na tribuna da câmara a suspensão dos trabalhos da referida CPI, alegando pelo menos três irregularidades:
A vereadora Margarete, que faltou a sessão que aprovou a abertura da CPI teria assinado na sessão subsequente a ata dos trabalhos, invalidando assim a sessão.
Os vereadores não teriam sido informados que a CPI estaria na pauta do dia.
O objeto da investigação não estaria especificado, mas ao contrário apresentado de forma genérica, contrariando segundo o vereador a Lei Orgânica Municipal.
Ailton Paulo de Souza afirmou a nossa reportagem que esses elemento são necessários para cancelar a CPI “eu não tenho dúvidas de que essa CPI será invalidada, agora outra poderá ser formada, dessa vez do modo correto” pontuou o parlamentar.
Ele acrescentou que o prefeito Jurandi Gouveia de Farias deseja ser investigado “Jurandi deseja que a CPI vá a frente, mas da forma legal” Disse.
A respeito das supostas irregularidades apresentadas pelo vereador Ailton, a ex presidente da Casa, vereadora Margarete Carvalho, disse que faltou a sessão que aprovou a CPI porque precisava ser submetida a um exame médico e também porque não sabia que exatamente naquele dia a CPI estaria na pauta dos trabalhos. Margarete recentemente foi curada de um câncer, mas ainda está com a saúde sob monitoramento médico, motivo pelo qual foi submetida ao exame.
Com relação a questão da falta de comunicação que a CPI estaria na pauta dos trabalhos nenhum vereador se sentiu prejudicado, ninguém, exceto o vereador Ailton, solicitou o cancelamento da CPI.
Quanto ao objeto da investigação, realmente o texto da Lei Orgânica reza que é preciso ter um foco, mas segundo o vereador Beto na Internet, autor do requerimento, o foco é corrupção.
Beto ainda mencionou que não existe nada que conteste a legalidade da CPI e que os trabalhos vão seguir.
Ainton Paulo de Souza, que deixou há duas semanas a liderança do governo na Casa Corsino de Farias, disse que o fato de defender o cancelamento da CPI não significa que voltou a condição de liderança, mas que está defendendo a aplicação do Regimento Interno da Câmara “se querem CPI que façam da maneira correta”. Finalizou
Fonte: Lázaro Farias