Coluna semanal: Simorion Matos fala sobre a política de Monteiro e outros assuntos

NOMES PARA A SUCESSÃO EM MONTEIRO
Faltando um ano para as convenções partidárias que definirão as candidaturas na campanha municipal, 3 nomes começam a ser mais comentados no grupo comandado pelo deputado João Henrique para a sucessão da prefeita Edna Henrique na Prefeitura de Monteiro.
O vice-prefeito Cajó Menezes, a vereadora licenciada Lorena de Dr. Chico (atual Secretária Municipal de Saúde) e o vereador Paulo Sérgio são os mais cotados, embora outros nomes sejam também cogitados.
SELEÇÃO BRASILEIRA: JOGADORES RICOS, FUTEBOL POBRE
Diante da fraca seleção de Honduras, de quem ganhou pelo mísero escore de 1 X 0, a seleção brasileira demonstrou que não está devidamente preparada para conquistar a Copa América.
Com um futebol medíocre e inexpressivo o escrete verde amarelo se apresentou muito aquém do que apregoa boa parte da mídia esportiva. O time brasileiro pode até, individualmente, ter mais valores do que a Argentina, Uruguai, México e Colômbia. Mas não tem raça e nem patriotismo.
É uma seleção recheada de craques milionários e midiáticos. Mas em termos de futebol de verdade, estamos muito pobres.
SOMANDO FORÇAS EM PRINCESA ISABEL
O cenário político em Princesa Isabel começa a ser desenhado para a batalha do próximo ano e na oposição há quem aposte numa composição entre Ricardo Pereira e o advogado Rivaldo Rodrigues.
Rivaldo foi candidato em faixa própria a deputado estadual, obtendo expressiva votação, e anuncia a sua pré-candidatura a Prefeito. Mas o seu relacionamento com Ricardo Pereira é muito bom e os dois vêm conversando muito ultimamente, daí existir a hipótese da união entre os dois.
RENOVAÇÃO ZERO
Pelo andar da carruagem, são pequenas as perspectivas de renovação na Câmara de Vereadores de Monteiro, para as eleições de 2016. 
Pouquíssimos nomes têm se apresentado publicamente como possíveis pretendentes a uma cadeira no parlamento municipal.
O desgaste da atividade política e os elevados custos de uma campanha são apontados como principais fatores da desmotivação.
UMAS & OUTRAS
Expedito Barrão e o amigo que não segurava a palavra
A turma boêmia de Monteiro, nos anos 60 e 70, durante o dia, centrava fogo em um território ao lado da Praça João Pessoa, localizado entre o bar de Adjar Andrade e o bar Continental, que teve vários proprietários, entre eles Alamir, Almir Amaral e Paulo Dimas.
Perto das 10 horas da manhã começava a movimentação, geralmente com um bate papo na sinuca de Pinincha, que ficava entre um bar e outro. Dependendo do tira gosto, cada grupo escolhia onde seria a farra.
Um dos freqüentadores assíduos desse território era Expedito Tenório, ou Expedito Barrão. Normalmente ele dividia o tempo entre Feira de Santana, na Bahia, e Monteiro. Quando estava na terrinha, comandava a festa e fazia questão de bancar as despesas. Por isto, pelo seu jeito bonachão, sempre estava rodeado de camaradas, tomando cerveja.
Um dos bons amigos de Expedito e companheiro de farra era Tiago, que tinha vindo da cidade de Teixeira trabalhar em Monteiro, como vigilante do Banco do Brasil.
Barrão e Tiago eram tão amigos que sempre estavam juntos nas rodas de bate papo e mesas de bar. Nessa amizade Tiago juntava o útil ao agradável. Tinha um amigo e ao mesmo tempo um patrocinador garantido para a cerveja.
Certo dia, por uma questão natural do comportamento boêmio, os dois se desentenderam e romperam a amizade. Ficaram intrigados.
Pouco tempo depois, Expedito foi embora pra Feira de Santana. Ficou Tiago em Monteiro, intrigado mas “roendo” pelo amigo e longe das cervejas que ele pagava.
Quatro meses depois, retorna Expedito a Monteiro. De carro novo, muito dinheiro no bolso, monta logo uma mesada no bar de Paulo Dimas.
A notícia se espalha: – Barrão chegou e está lá no bar, pagando cerveja.
Tiago recebe a informação por volta das 11 horas, exatamente num dia em que ele estava de folga, doido pra beber, mas sem dinheiro.
Como estava intrigado, não tinha como ir pra mesa farta do amigo. Ficou a uns 10 metros de distância, torcendo pra ser chamado.
Ao perceber a presença do “intrigado” se oferecendo, Expedito virou as costas e falou bem alto:
– Amigo falso vá passando, pra na enferrujar. Traz aí mais meia dúzia de cerveja.
Ouvindo a “indireta”, Tiago sentiu o gostinho da loira gelada, derramou uma lágrima de saudade num cantinho do olho e avaliou o que estava perdendo.
A farra continuou. Aí, Tiago afrouxou mais ainda e veio pra calçada do bar.
Novamente percebendo a presença do “intrigado”, Barrão falou ainda mais alto.
– É nada, pelada. Tem gente roendo. Traz aí mais uma dúzia de cerveja e dois galetos.
Tiago não se conteve. Abriu os braços e dirigiu-se ao dono da festa:
– Expedito, meu grande amigo, vamos acabar agora essa intriga besta, que eu não seguro palavra com prejuízo…
O abraço foi grande e a amizade reatada foi efusivamente comemorada por muitos e muitos dias.
Por Simorion Matos

Related posts

Alcantil celebra 31 anos de Emancipação Política com grande programação

Conclave que vai eleger o novo Papa começa em 7 de maio, confirma Vaticano

Prefeitura de São José dos Cordeiros avança com mais uma obra de pavimentação e reforça compromisso com a infraestrutura urbana