Deputado cobra audiência para discutir violência na Assembleia Legislativa da PB

O deputado estadual, Dinaldinho Wanderley (PSDB), retorna as atividades nesta terça-feira (14) solicitando à Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) definição em relação a data para a realização de uma audiência pública para debater a violência no Estado e a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar o programa Empreender. “A sociedade carece de uma resposta do Legislativo sobre esses dois temas. Não podemos mais esperar”, argumentou.
Em março deste ano, o parlamentar apresentou um requerimento sugerindo uma audiência pública para debater o tema da Violência e aproveitou para convidar o secretário de Segurança Pública e Defesa Social, Cláudio Lima, para participar da atividade. A audiência não foi marcada até agora. “O número de crimes na Paraíba cresce a cada dia e a Casa do Povo não pode ficar fora dessa discussão. Temos que debater e procurar soluções para os temas que afligem a sociedade”, disse.
Já em relação a CPI do Empreender, o parlamentar voltou a cobrar uma posição da Mesa Diretora sobre o recurso apresentado no dia 12 de maio, sobre a instalação da Comissão. O documento pede que o plenário analise a possibilidade de instalação da Comissão mesmo com alegação de que existem outras duas CPIs.
Dinaldinho argumenta que, apesar de instaladas, as duas CPIs que estão protocoladas na Casa – Pardais e Telemarketing – não estão funcionando. Desse modo, ao invés de arquivar, o parlamentar defende que a CPI do Empreender seja instalada, já que, segundo ele, há estrutura suficiente para abrigar três Comissões na ALPB.
“Nós desta Casa temos a obrigação de colaborar para que um programa tão sério e que beneficia tantas pessoas não se perca pelo caminho. Não se pode arquivar a CPI do Empreender já que é público que só está em funcionamento apenas uma CPI, que é a da Telefonia. Nenhuma outra ainda foi instalada na Casa”, disse o deputado.

Denúncias – A Controladoria Geral do Estado (CGE) aponta uma série de irregularidades no Empreender, entre elas, a inadimplência do programa que chega a de 64,5%, representando um acréscimo de 10,3% em relação ao ano de 2011. Também não foram evidenciados registros de cobrança das parcelas atrasadas, bem como não há procedimento definido com prazos e formas a serem utilizados no processo de cobrança dos inadimplentes.
O documento mostra que em 25% das liberações de crédito, conforme a análise, não foi emitida prestações aos beneficiários. Em 18% da amostra foram verificados registros de pagamentos na cobrança bancária com valor inferior ao da prestação emitida ao beneficiário, sem registro de cobrança adicional.
Assessoria

Related posts

Defesa de Alanna Galdino questiona ações movidas pelo MPC contra indicada ao TCE

Hugo Motta anuncia acordo e Glauber Braga encerra greve de fome na Câmara

Assembleia da Paraíba aprova PEC que amplia valor de emendas parlamentares a partir de 2026