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Desde a implantação da Classificação de Risco em sua emergência, ainda em meados de 2013, o fluxo de ‘circulação desordenada’ na emergência do Hospital Geral de Taperoá deixou de existir. Desde então, os pacientes que se dirigem à unidade, que integra a rede estadual de saúde, são atendidos de acordo com os diferentes graus de necessidades ou sofrimento e não mais de forma impessoal e por ordem de chegada. E para aperfeiçoar ainda mais esse acolhimento e possibilitar que todo o corpo funcional de enfermeiros e técnicos de enfermagem possa ter essa capacidade de identificar se o paciente necessita de atendimento imediato ou não, a direção do HGT promoveu, nesta quinta (13) e sexta-feira (14), o treinamento ‘Atendimento no acolhimento da classificação de risco’.
A facilitadora da capacitação que aconteceu na quinta-feira, à tarde, e nesta sexta-feira, pela manhã, foi a enfermeira Tatiane Dionizio. Todos os 15 Enfermeiros e os 36 Técnicos de Enfermagem da unidade participaram do treinamento. Segundo Tatiane a ‘Classificação de Risco’ é um processo dinâmico de identificação dos pacientes que avalia o potencial de risco, agravos à saúde ou grau de sofrimento. “Com a classificação nós avaliamos o paciente logo na sua chegada humanizando e agilizando o atendimento, organizamos melhor o fluxo através da identificação das diversas demandas do usuário e prestamos um melhor serviço na medida em que atendemos não por ordem de chegada, mas pela prioridade e necessidade do paciente”, destaca Tatiane.
Durante o treinamento, os profissionais do HGT reviram conceitos de classificação, protocolos de atendimento e sinais e sintomas que devem ser avaliados nas situações corriqueiras que acontecem na emergência da unidade. “A proposta do treinamento foi deixar aptos esses profissionais, e não apenas as enfermeiras que ficam na emergência, a fazer uma avaliação de risco adequada a cada situação”, afirma Tatiane.
Classificação de risco no HGT
Os pacientes classificados como prioridade Vermelha no Hospital de Taperoá têm atendimento emergencial e devem ser atendidos imediatamente. A classificação Amarela indica uma urgência, cujo atendimento do paciente não pode ultrapassar 15 minutos. Os pacientes classificados como Verde têm pouca necessidade de urgência, com baixo risco de agravo, e devem ser atendidos em até 120 minutos e a cor Azul indica a necessidade de consultas de baixa complexidade, cujo tempo de espera chega até 240 minutos. Para fazer uma identificação adequada caso a caso, os profissionais da classificação de risco avaliam as queixas, os sintomas e os sinais vitais do paciente, tais como, pressão arterial, temperatura, oximetria e glicemia.
Ascom