Rômulo Gouveia vistoria obras da transposição do São Francisco, em Monteiro

Relator da Comissão de Acompanhamento das Obras da Transposição do Rio são Francisco, o deputado federal Rômulo Gouveia (PSD) vistoriou, neste domingo (15), parte da obra e disse acreditar que o cronograma será cumprido e que até maio as águas devem chegar aos paraibanos.

Gouveia esteve na parte final das obras em Monteiro-PB. “Estou muito feliz com o ritmo das obras. Mantendo este ritmo vamos ter água até o mês abril ou maio”, disse o deputado.
De acordo com o Ministério da Integração Nacional, o Governo Federal já acionou os motores de três Estações de Bombeamento (EB) do Projeto de Integração do Rio São Francisco: EBV-1 e EBV-2, no Eixo Leste, e a EBI-1, no Eixo Norte. O deputado destacou a importância das bombas cedidas pelo Governo de São Paulo para o uso na transposição.
A água do Velho Chico já percorre parte das estruturas de engenharia dos eixos Norte e Leste do projeto. Na reta final, o Projeto de Integração do Rio São Francisco possui em torno de 5,6 mil trabalhadores contratados para atuarem nos dois eixos de transferência de água – Norte e Leste. São mais de 2,5 mil máquinas em operação ao longo dos 477 quilômetros de extensão do empreendimento.
De acordo com dados de novembro, a execução física do empreendimento é de 94,3%, sendo 93,1% no Eixo Norte e 96% no Eixo Leste.
O Projeto de Integração do Rio São Francisco beneficiará 12 milhões de pessoas em 390 municípios nos estados de Pernambuco, Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte, além das 294 comunidades rurais às margens dos canais.
Os dois eixos do (Norte e Leste), quando concluídos, possibilitarão captar a água do Rio São Francisco, que percorrerá por 477 quilômetros de canais. O projeto abastecerá adutoras e ramais que irão perenizar rios e açudes para abastecer os municípios. Essa é a ideia da integração das bacias.
As 294 comunidades rurais serão beneficiadas por meio de sistemas de distribuição de água. Os sistemas vão captar a água do canal para chegar até os 78 mil habitantes próximos aos eixos, sendo 12 comunidades quilombolas, 23 etnias indígenas e nove assentamentos do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). As infraestruturas fazem parte dos 38 programas socioambientais desenvolvidos pelo projeto.

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