TCE aprova contas do Instituto de Assistência e Previdência e Assistência Social de Sumé

A 2ª Câmara do Tribunal de Contas do Estado da Paraíba, em sessão nesta terça-feira (6), aprovou prestação de contas do Instituto de Assistência e Previdência e Assistência Social de Sumé (exercício 2011), e julgou irregular pregão presencial 013/2016, no valor de R$ 1,3 milhão, da Prefeitura de Princesa Isabel, destinado à aquisição de material de construção.
Na mesma sessão, a 2ª Câmara julgou irregular a prestação de contas da Secretaria de Finanças de Campina Grande, no exercício 2012, e determinou a restituição, aos cofres do município, da importância de R$ 17,5 milhões. Cabe recurso da decisão.
Relator do processo 10930/13, o conselheiro substituto Oscar Mamede Santiago Melo sugeriu em voto, e a Câmara aprovou à unanimidade, dirigir solidariamente a imputação do débito ao ex-secretário de Finanças, Júlio César de Arruda Câmara Cabral e do ex-tesoureiro Rennan Trajano Farias, ambos também multados em R$ 4 mil, cada um.
Antes, a Câmara rejeitou preliminar levantada, na sessão, pela defesa do ex-secretário, feita na ocasião pelo advogado Stanley Marx Donato Tenório, propondo trazer aos autos depoimentos de assessores da área técnica e contábil que atuaram, à época, na Secretaria de Finanças.
A propósito da preliminar, o conselheiro Arnóbio Viana sugeriu, e o colegiado aprovou que, ao invés da coleta de novos depoimentos, a própria defesa apresente documentos e argumentos adicionais interpondo recurso de reconsideração ao julgamento adotado.

Motivos da imputação – A imputação do débito, sugerida pelo relator com base em relatório da Auditoria, resultou de “despesas não comprovadas” – no valor de R4 6,2 milhões-, “ausência de documentos comprobatórios” para despesas de R$ 309 mil, e “saída de recursos financeiros sem comprovação da destinação” no valor de R$ 10,9 milhões, o que ao final totaliza os dezessete milhões e meio de reais.
Na mesma decisão, a 2ª Câmara aplicou, também, outra imputação de menor valor (R$ 48,9 mil), dividida solidariamente entre o ex-secretário de Finanças e a empresa Maranata Prestadora de Serviços e Construções Ltda, em face de “despesas insuficientemente comprovadas”.
E julgou dezenas de pedidos de aposentadorias e pensões de servidores públicos, além de outros processos resultantes de atos de pessoal e concursos públicos.
Presidida pelo conselheiro Nominando Diniz, a sessão contou com a presença dos conselheiros substitutos Oscar Mamede Santiago Melo e Antônio Cláudio Silva Santos, e do sub procurador geral Manoel Antônio dos Santos Neto, atuando pelo Ministério Público de Contas.

Related posts

Prefeito, vice-prefeito e base política de Serra Branca declaram apoio ao deputado George Morais para 2026

Hugo Motta anuncia que urgência do PL da anistia não será pautada na Câmara

João Azevêdo assume comando do PSB na próxima segunda-feira