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A Secretaria de Educação de Sumé promoveu nesta segunda-feira (21/05), o 1° Workshop: Falando Sobre Autismo.
O evento aconteceu no Ginásio Poliesportivo O Dedão (ao lado da Escola Zélia Braz) e foi direcionado para a rede pública e particular do município. Também participaram profissionais das Secretarias de Saúde e Assistência Social e ainda profissionais de outros municípios.
O Workshop sobre Autismo teve como palestrantes, Ana Paula Chacur, gestora da Chacur e Chacur Educação e Diversidade, que abordou o tema: “Autismo: da maternidade às políticas públicas” e da doutora em Biologia Molecular pela Unifesp, Graciela Pignatari, que discutiu sobre “A contribuição da genética e a modelagem de Doenças no Transtorno do Espectro do Autismo”.
O secretário Odilon Araújo abriu o evento falando sobre as ações que estão sendo realizadas visando a inclusão dos alunos com autismo na rede municipal. Odilon destacou que, deste 2017, foram implantadas quatro salas de Atendimento Educacional Especializado (AEE), e a realização do debate como uma forma de aperfeiçoar os educadores que todos os dias estão trabalhando com os autistas.
O prefeito Éden Duarte disse que sua gestão tem um olhar diferenciado para as políticas de inclusão. “Para nossa gestão é gratificante dar essa oportunidade para que os profissionais possam desfrutar de um evento com renomadas palestrantes para que assim, o município possa desenvolver serviços que possam ajudar os autistas e as famílias a enfrentarem os desafios”, declarou o prefeito.
Ana Paula Chacur foi a primeira palestrante e disse que foi um momento emocionante conhecer uma cidade do interior da Paraíba que dá importância a um tema tão esquecido na sociedade, como é o autismo. “É gratificando você chegar em um lugar distante da nossa realidade e saber que Sumé tem essa iniciativa de apoiar os alunos e principalmente as famílias”, disse.
A bióloga, Graciela Pignatari, tratou sobre os conhecimentos da ciência e de como são executados os estudos sobre o autismo. Graciela alertou para que os pais possam ficar atentos aos primeiros meses de vida dos seus filhos, como sinais de atrasos na linguagem e na comunicação social. “Uma intervenção feita nos primeiros anos será fundamental para que as crianças possam ter uma qualidade de vida bem melhor no futuro”, explicou.