Produzida a partir da destilação do caldo da cana-de-açúcar, a cachaça também conhecida como pinga, branquinha, caninha ou aguardente é um produto que leva o nome da Paraíba para o exterior. O Estado hoje é o maior fabricante da bebida de alambique do País, possui 80 engenhos que juntos fazem 12 milhões de litros por ano. Além disso, três cachaças paraibanas figuram no ranking das melhores do País. O produto é tão importante para o Estado, que a Lei 9150/2010 considera a bebida Patrimônio Cultural da Paraíba.
Nesta sexta-feira (13), é comemorado o Dia da Cachaça, e este produto possui para o desenvolvimento e economia da Paraíba e defendeu mais incentivos para ampliar a exportação, que hoje é de cerca de 1% do produzido.
Dados –De acordo com informações da Associação Paraibana dos Engenhos de Cachaça de Alambique (Aspeca), o Estado hoje é o maior fabricante de cachaça de alambique do país, possui 80 engenhos que juntos fazem 12 milhões de litros por ano. No Brasil, existem cerca de 40 mil produtores de cachaça artesanal.
Dados da Aspeca apontam, ainda, que a Paraíba possui 30 engenhos que produzem e engarrafam cachaça e outros 50 apenas produzem a bebida, vendendo a outras marcas. O Estado fica em segundo lugar no número de produtores, ou seja, o número de engenhos que produzem e engarrafam cachaças, perdendo apenas para o estado de Minas Gerais.
Consumo de Cachaça –Já em relação aos consumidores da cachaça, o Anuário da Cachaça 2019, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, aponta que muitos fatores têm contribuído para o aumento de consumidores de cachaça no país. Entre eles, as feiras, exposições, confrarias e tanto outros eventos que evidenciam e valorizam a bebida. Outro fator é o interesse partido do público feminino em desvendar os sabores da cachaça, produto antes apreciado apenas pelo sexo masculino.