Nesta Quinta-Feira, 5 de março, a Câmara de Vereadores de São João do Tigre, discutiu os efeitos dos cortes promovidos pelo o Governo Federal no financiamento do Sistema Único de Assistência Social no Brasil e os efeitos diretos na população mais pobre do país.
A sessão foi marcada pela grande presença de usuários e trabalhadores do SUAS de São João do Tigre, Camalaú, Monteiro e Zabelê. Estiverem Presentes, além do Secretário de Assistência Social de São João do Tigre, Elisandro de Andrade, a Secretária de Assistência Social de Zabelê, Cíntia Roberta, representantes das Secretarias de Asistência Social de Camalaú e Monteiro, além de profissionais de saúde destes municípios.
Na ocasião, o Secretário Elisandro de Andrade apresentou o cenário de quebra e descontinuidade do financiamento do SUAS, o impacto negativo sobre as populações em risco e situações de vulnerabilidade social, alertou para o desencadeamento da crise no setor em todo o país. Os Secretários solicitaram dos vereadores e demais agentes políticos locais que se unam na defesa dos serviços, programas e projetos sociais já existentes no país.
Segundo os Secretários (as), a queda de mais de 45% no orçamento da Assistência Social no Brasil impedirá o pleno funcionamento e ocasionará no fechamento dos CRAS, CREAS e etc. em todo o país.
A presença de grande público na sessão deixou os vereadores, tanto de situação quanto de oposição, sensibilizados com a situação vivida. O Presidente da Câmara, Vereador Arnobio Pereira de Melo cobrou maior atuação dos parlamentares em defesa da Assistência Social, onde todos os vereadores (as) se comprometeram a atuarem juntos à bancada federal da Paraíba em Brasília, no sentido de reverter o quadro de crise.
O Secretário elencou que nos próximos dias estará fazendo diversos ajustes nos serviços socioossistenciais do município de São João do Tigre, visando adequar-se a um cenário “sombrio e de desmonte” numa política pública tão necessária ao país. Frisou que por hora não cogita nada além de redução dos serviços, mas que a demissão de profissionais da Assistência Social poderá ser uma realidade que os municípios, sobretudo de Pequeno Porte I, terão que enfrentar nos próximos dias.