Roberto Jefferson, dono da Havan e aliados de Bolsonaro são alvos de operação da PF contra fake news

Sede da Polícia Federal em Brasília

A Polícia Federal cumpre 29 mandandos de busca e apreensão, na manhã desta quarta-feira (27), referentes à investigação sobre notícias falsas conduzida pelo Supremo Tribunal Federal (STF), que apura ameaças a ministros. As ordens judiciais estão sendo cumpridas no Distrito Federal, Rio de Janeiro, São Paulo, Mato Grosso, Paraná e Santa Catarina.

O inquérito, que corre em sigilo, foi aberto no dia 14 de março de 2019 pelo presidente do STF, Dias Toffoli, com a intenção de investigar a existência de uma rede de produção e propagação de fake news.

Alguns dos alvos são o ex-deputado federal Roberto Jefferson, o deputado estadual Douglas Garcia (PSL-SP), o empresário Luciano Hang, dono da rede de lojas Havan, o blogueiro Allan dos Santos, próximo ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido), o músico e humorista Rey Biannchi, o youtuber Enzo Leonardo Suzin Momenti e a ativista bolsonarista Sara Winter. Eles tiveram computadores, celulares, tablets e outros dispositivos eletrônicos apreendidos. Ninguém foi preso, mas eles terão que prestar depoimento.

O vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) se manifestou no Twitter sobre as ações da Polícia Federal. “O que está acontecendo é algo que qualquer um desconfie que seja proposital”, disse ele. “Querem incentivar rachaduras diante de inquérito inconstitucional, político e ideológico sobre o pretexto de uma palavra politicamente correta?”, questionou.

 

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