Anna Lorena respondeu sem titubear todas as perguntas feitas pelos jornalistas Klebson Wanderley, Júnior Queiroz, Jacqueline Oliveira e Lázaro Farias. Numa das primeiras, ela disse que não teria a menor condição de fazer um governo na qualidade fantoche e confirmou que aí começou toda a cisma com o Grupo Henrique, levando posteriormente ao rompimento. “Eu nunca pedi para ser vereadora, nunca pedi para ser prefeita, até sonhava morar fora do País, mas quis Deus que eu estivesse aqui e na qualidade de gestora não deixaria de imprimir minha marca, de beneficiar minha cidade com ações e não aceitaria ser teleguiada por interesses que não fossem os meus”, afirmou.
A prefeita refutou ainda as críticas de opositores de que seus deputados não estão destinando recursos para Monteiro e listou várias obras que são fruto de emendas ou projetos conquistados pelo deputado Welington Roberto e o estadual Adriano Galdino. A gestora, entretanto, não deixou de reconhecer o empenho recente feito pela opositora e deputada federal Edna Henrique, alegando, entretanto, que espera mais recursos destinados por ela para a cidade que lhe deu a maior votação nas últimas eleições.
Anna Lorena falou amplamente sobre o rompimento com o Grupo Henrique e deixou claro que não lhe cabe a roupa de traidora. “Quem me traiu e traiu Monteiro foram aqueles que não honraram o compromisso que selamos com a população durante a campanha eleitoral. A traição foi de lá para cá e para com os monteirenses. A população escutou o tempo todo da boca deles que eu seria uma boa gestora, que eu estava preparada; agora não é da minha índole, nem eu jamais aceitaria ser um fantoche nas mãos de ninguém”.
Lorena ainda falou sobre a possibilidade de uma futura candidatura a deputada estadual. Ela disse que não estava em seus planos, mas assim como nunca esteve em seus planos ser vereadora, entrar para a política e chegar ao honroso cargo de prefeita, não seria esse desafio que ela recusaria se assim fosse chamada. “Mas realmente não há planos de minha parte”, finalizou.