Imprensa nacional diz que Bruno Roberto é investigado por receber supersalário sem trabalhar

A disputa pelo controle do Banco do Nordeste do Brasil (BNB) estaria colocando o deputado federal paraibano Wellington Roberto (PL) e o filho Bruno Roberto, em uma saia justa de proporção nacional.

De acordo com informações publicadas pela imprensa nacional, Bruno Roberto estaria sendo investigado por receber salário de R$ 50 mil, mensais, como assessor especial da Presidência do BNB, mesmo sem nunca ter sido visto na sede da instituição, em Fortaleza, onde deveria comparecer regularmente.

Bruno, teria sido indicado ao cargo pelo pai, que é considerado braço direito do atual presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

A denúncia chega num momento ruim para os ‘Robertos’ que planejam a ascensão de Bruno ao Senado Federal através das Eleições 2022. Tanto que, por sua vez, Bruno, com reforço do pai, já se encontra em articulações políticas enquanto pré-candidato a senador.

De acordo com informações publicadas pelo Estadão, assinadas pelos colunistas Alberto Bombig e Matheus Lara, a superintendente do BNB, Angelina Aragão, em defesa de Bruno e Gustavo Brasil Passos, que seria um segundo assessor especial investigado, por conta da pandemia e por desempenharem atividades específicas em favor do BNB fora do ambiente de escritório, ambos estariam liberados da obrigação de comparecerem à sede em Fortaleza, e portanto, dariam expediente no gabinete, em Brasília.

Dentre as atribuições de Bruno e Gustavo, segundo Angelina, estão: acompanhamento parlamentar, análise jurídica de medidas parlamentares de interesse do Banco/Região, análise jurídica de acórdãos de tribunais, a avaliação de reformas e medidas provisórias e seus impactos nos bancos de desenvolvimento.

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