Três Poderes prometem reação para punir terroristas e financiadores de vandalismo em Brasília

Autoridades de todas as instâncias e líderes políticos de todo o país se uniram no total repúdio aos atos de vandalismo promovidos por manifestantes bolsonaristas em Brasília no domingo (8/1). Membros dos Três Poderes prometem a responsabilização dos terroristas e de seus líderes e financiadores. Os responsáveis pela proteção das sedes das instituições atacadas também estão sendo cobrados e devem ser alvo de investigações por omissão.

Milhares de apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) que não aceitam a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas últimas eleições avançaram sobre as barreiras policiais na tarde de domingo. Após se reunirem em frente ao Congresso Nacional, eles invadiram e depredaram as sedes dos Três Poderes da República. Móveis, equipamentos eletrônicos, documentos e obras de arte de importância histórica foram destruídos.

Os invasores viajaram a Brasília em caravanas após convocações pelas redes sociais e se uniram a outros bolsonaristas extremistas que estão acampados há mais de dois meses em frente ao Quartel-General do Exército na capital federal, clamando por um golpe militar.

As reações ao vandalismo

A primeira reação mais dura aos atos de vandalismo promovidos em Brasília foi o afastamento do governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha. A medida foi determinada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes, que apontou “omissão e conivência de diversas autoridades da área de segurança e inteligência” mesmo depois do histórico de atos violentos nos últimos meses na capital federal.

A decisão ocorreu horas após Ibaneis gravar vídeo em que pede desculpas ao presidente Lula por suas forças de segurança não terem sido capazes de proteger os prédios públicos, ele também prometeu trabalhar pela responsabilização dos responsáveis. “São verdadeiros vândalos, terroristas, que terão, de mim, todo o efetivo combate para que sejam punidos. É isso que nós queremos. Brasília é um palco de manifestações pacíficas, onde as pessoas merecem e têm o direito de viver em liberdade. Isso que aconteceu foi inaceitável, e em momento nenhum vamos admitir”, afirmou o governador afastado.

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