Cinco pessoas e quatro empresas paraibanas estão entre os alvos da Operação ‘Escoliose’, deflagrada nesta quarta-feira (26) pelo Ministério Público do Rio Grande do Norte em parceria com o Ministério Público da Paraíba e o Ministério Público de Pernambuco. No território paraibano, foram cumpridos oito mandados de busca e apreensão em João Pessoa e um em Campina Grande.
À reportagem do Portal MaisPB, a promotora Tiffany Mourão, integrante do Gaeco do MPRN, informou que ainda não é possível detalhar quais foram as empresas e cidadãos alvos dos mandados judiciais. Ela detalhou que ainda está sendo feito o levantamento do valor total apreendido ou sequestrado entre os alvos. Os promotores se limitaram a informar que o valor supera a casa de dezenas de milhões de reais.
Mais cedo, o MPRN explicou que objetivo é apurar a formação de cartel por uma organização criminosa que atua no setor de comércio de órteses, próteses e materiais especiais (OPME) utilizados em cirurgias ortopédicas. Duas advogadas e um médico ortopedista são suspeitos de participarem do esquema fraudulento, juntamente com sócios e funcionários de empresas de fornecimento do material cirúrgico.
Segundo Tiffany Mourão, essas três pessoas atuavam no Rio Grande do Norte e também na Paraíba. Apesar da maioria dos mandados da operação ter sido cumprida na Paraíba, não é possível afirmar que o núcleo da organização criminosa seria do estado.
Apesar do foco da investigação ser prejuízo ao erário público do Rio Grande do Norte através da fraude, após o cumprimento das ações judiciais permitirá saber, por exemplo, se houve dano ao poder público paraibano.
Operação Escoliose
Um médico ortopedista, advogadas e empresários são alvos de uma operação deflagrada na manhã desta quinta-feira (26) para combater a formação de cartel na venda de material para cirurgias ortopédicas. São cumpridos 24 mandados de busca e apreensão em João Pessoa, Campina Grande, Recife, Camaragibe e Natal na operação ‘Escoliose’.
Na capital são cumpridos mandados no bairro da Torre, em empresas especializadas na comercialização de órteses e próteses. São pelo menos três endereços onde são cumpridos mandados.
Sócios e funcionários das empresas também estão envolvidos no esquema criminoso, segundo as investigações.
A ação foi deflagrada a partir de investigações do Ministério Público do Rio Grande do Norte e Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).
O MPRN explicou que o objetivo é apurar a formação de cartel por uma organização criminosa que atua no setor de comércio de órteses, próteses e materiais especiais (OPME) utilizados em cirurgias ortopédicas. Duas advogadas e um médico ortopedista são suspeitos de participarem do esquema fraudulento, juntamente com sócios e funcionários de empresas de fornecimento do material cirúrgico.