O Ministério Público de Pernambuco recomendou, nesta semana, pela segunda vez que o caso que investiga o cantor Gustavvo Lima por suspeita de lavagem de dinheiro seja encaminhado ao Ministério Público da Paraíba na comarca de Campina Grande.
O artista é investigado no âmbito da Operação Integration, que apura suspeita de lavagem de dinheiro proveniente de jogos ilegais. De acordo com os documentos, o cantor teria vendido uma aeronave à empresa Esportes da Sorte, que pertence ao empresário Darwin Henrique da Silva Filho, e posteriormente negociou o mesmo avião com os paraibanos José André da Rocha Neto e Aislla Sabrina Truta Henriques da Rocha, que são donos da Vai de Bet.
O caso
Um avião que pertence à empresa do cantor Gustavo Lima foi apreendido durante a operação Integration, que visa desarticular fraudes com apostas e jogos eletrônicos. A ação foi deflagrada pela Polícia Civil de Pernambuco e cumpriu mandados em Campina Grande.
De acordo com a Polícia Civil, a ação mira uma organização criminosa que movimentou R$ 3 bilhões provenientes de jogos ilegais.
Conforme registro na Agência Nacional de Avião Civil (Anac), a aeronave está registrada para a empresa Balada Eventos e Produções LTDA, do cantor. Ainda conforme a Anac, o registro do avião tem “situação normal”.