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A economia paraibana deverá receber, até o final de 2017, a título de 13° salário, cerca de R$ 2,299 bilhões, aproximadamente 1,15% do total do Brasil e 7,22% da região Nordeste. Esse montante representa em torno de 4% do PIB estadual. Trata-se de um valor 1,8% superior ao apurado em 2016. As estimativas são do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
O benefício será pago aos trabalhadores do mercado formal, inclusive os empregados domésticos; aos beneficiários da Previdência Social e aposentados e beneficiários de pensão da União e dos estados e municípios. O contingente de pessoas no estado que receberá o décimo terceiro foi estimado em 1,3 milhão, o correspondente a 1,65% do total que terá acesso ao benefício no Brasil.
Em relação à região Nordeste, equivale a 7,62%. Esta estimativa de pessoas representa um número inferior em -1,5% em relação ao contingente de 2016. Os paraibanos receberão em média um 13o salário de R$ 1.541,30, valor superior em 3,34% ao valor apurado em 2016. Trata-se da terceira menor média do país, ganhando apenas para o Maranhão e Piauí.
No estado, os empregados do mercado formal, celetistas ou estatutários, representam 45,9%, enquanto pensionistas e aposentados do INSS equivalem a 52,5%. O emprego doméstico com carteira assinada participa com 1,5%.
Em relação aos valores que cada segmento receberá, nota-se a seguinte distribuição: os empregados formalizados ficam com 58,9% (R$ 1,354 bilhão) e os beneficiários do INSS, com 33,1% (R$ 761,5 milhões), enquanto aos aposentados e pensionistas do Regime Próprio do estado caberão 6,5% (R$ 148,6 milhões) e aos do Regime Próprio dos municípios, 1,5%.
Brasil
Estima-se que deverão ser injetados na economia brasileira mais de R$ 200 bilhões, com o pagamento do 13º salário, o que significa aproximadamente 3,2% do Produto Interno Bruto (PIB) do país. Cerca de 83,3 milhões de brasileiros serão beneficiados com um rendimento adicional, em média, de R$ 2.251.