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No primeiro semestre de 2107, o Estado da Paraíba registrou um crescimento de 7,47% nas receitas, em relação ao mesmo período do ano passado.
As receitas próprias (ICMS, IPVA, ITCD e taxas) somaram o montante de R$ 2,746 bilhões, acréscimo de mais de R$ 191 milhões (7,51%) em relação ao mesmo período de 2016, que naquela época resultou em R$ 2,545 bilhões.
Já as transferências constitucionais (FPE, FUNDEB, IPI-Exportações, Lei Kandir, Royalites, CIDE e IOF) também cresceram de janeiro a junho deste ano, tendo sido repassado à Paraíba, pelo governo federal, recursos da ordem de R$ 2.260 bi, incremento de R$ 156 mi (7,42%) em relação aos seis primeiros meses de 2016, quando entraram nos cofres estaduais R$ 2,104 bi.
Totalizando as receitas próprias e as transferências, os cofres do Estado obtiveram a vultosa soma de R$ 4,977 bi, contra R$ 4.649 bi, gerando acréscimo de R$ 347 mi.
Vale salientar que a inflação acumulada nesse primeiro semestre (IPCA) ficou em 1,18%, a menor dos últimos 15 anos.
“Mesmo com esse quadro de incremento garantido pelo Fisco Estadual, é pertinente revelar os percalços que auditoras e auditores fiscais enfrentam na sua rotina de fiscalização, por conta da precariedade que vivenciam nos setores de trabalho, onde nem mesmo as linhas telefônicas funcionam satisfatoriamente”, informou o Fisco.
“Se o Fisco paraibano fosse mais bem valorizado, as receitas próprias poderiam alavancar ainda mais e o Estado dispor de mais recursos para investir em políticas públicas”, divulgou o Fisco.