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As negociações para que a suplente Eliza Virgínia (PSDB) assuma o mandato na Assembleia Legislativa já vem acontecendo há mais de um mês, mas o desfecho deve acontecer até o fim dessa semana. Escolhido para dar vez à suplente, o deputado Tovar Correia Lima (PSDB) afirmou que deve assumir o cargo de chefia do governo do prefeito de Campina Grande, Romero Rodrigues (PSDB).
A declaração deixou um novo dilema para o prefeito resolver na sua administração. É que o cargo desejado por Tovar já é ocupado por outro deputado licenciado, Manoel Ludgério (PSD) que vem a ser o mais votado na última eleição para a ALPB e esposo da presidente da Câmara Municipal campinense, Ivonete Ludgério (PSD).
Tradição – Na atual legislatura dois suplentes já tiveram, inclusive, a sorte de efetivar o mandato, que é o caso de Antônio Mineral (PSDB) e Jullys Roberto (PMDB). Eles assumiram a titularidade, pois os antecessores Dinaldinho Wanderley (PSDB e José Aldemir (PEN) foram eleitos prefeitos de Patos e Cajazeiras.
Desde o início da legislatura, que tinha como presidente o deputado Adriano Galdino (PSB), que acordos para beneficiar suplentes são feitos na Casa. O primeiro começou com a licença do deputado Trócolli Junior (Pros). Por determinações do Governo do Estado ele foi convocado para assumir uma secretaria estadual, cedendo a vaga para Olenka Maranhão (PMDB). O objetivo era garantir o apoio do PMDB ao governador Ricardo Coutinho. No momento em que a aliança foi rompida, Trócolli Junior retornou a Assembleia Legislativa e Olenka Maranhão perdeu o mandato. O secretário-executivo de Desenvolvimento Econômico do Estado, Raoni Mendes (Democratas), foi outro beneficiado.
No ano passado, deputados da base governista articularam para que o democrata ocupasse a vaga. A licença dos deputados Buba Germano e Ricardo Barbosa, ambos do PSB, proporcionou Raoni Mendes e Arthur Cunha Lima ocuparem as cadeiras. Raonificou no mandato até o início desse ano. Hoje é secretário executivo no governo.