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O prefeito de Taperoá, Jurandi Gouveia Farias (PMDB), está sendo investigado pela Comissão de Combate aos Crimes de Responsabilidade e à Improbidade Administrativa do Ministério Público do Estado da Paraíba (MPPB). O gestor é acusado de ter realizado despesas para realização de obras no município para construção de lombadas, calçamento de rua e reforma do cemitério sem o prévio processo licitatório. O procedimento de investigação criminal foi instaurado para apurar denúncia formulada pelo vereador José Humberto Sales.
Conforme portaria do presidente da Comissão de Combate aos Crimes de Responsabilidade e à Improbidade Administrativa, Nelson Antônio Cavalcante Lemos, publicada no Diário do MPPB desta quinta-feira (7), as irregularidades teriam sido praticadas entre os anos de 2013 a 2104.
A primeira das fraudes teriam ocorrido na construção de calçamento e de meio fio de quatro ruas no municípios, que teriam sido feitas pela gestão de Jurandi Gouveia sem o devido processo licitatório, em 2013, com valor global de R$ 14.380,00, em pagamento feitos a Romualdo de Souza e Manoel Dias da Silva.
Além disso, a prefeitura de Taperoá teria realizado despesa com a construção de lombadas nas ruas do município, em 2014, sem licitação, no valor de R$ 7.900,00, em pagamento feito a José Alexandre Batista Farias. Também consta na denúncia despesas sem licitação para pintura, limpeza interna e revisão da instalação elétrica do Cemitério A Consolação, no valor de R$ 6.750,00, e pagamento feito a Wellington Ferreira de Oliveira.
Apenas em consulta ao Sagres Online do Tribunal de Contas do Estado da Paraíba (TCE-PB) no que se refere à construção de calçamento e de meio fio, o MPPB verificou, no entanto, que as despesas para execução de melhorias, recuperação do calçamento naquele ano perfazem R$ 31.840,00.
Com Jornal da Paraíba