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Para a abertura do processo, o corregedor-geral levou em consideração que durante a 7ª Sessão do Colégio de Procuradores de Justiça, ocorrida no dia 13 de junho deste ano, o procurador de justiça Herbert Douglas Targino, após comunicar ter tomado conhecimento de consulta do Fórum dos Servidores Públicos Civis e Militares, solicitou providências a respeito da morosidade na tramitação de procedimento existente no Ministério Público sobre o tema, que se arrasta desde 2014.
Também consta na portaria a abertura de um procedimento da promotora Ana Maria França Cavalcanti, na mesma linha, cobrando a apuração das suspeitas de um esquema de propina.
O caso ocorreu em 30 de de junho de 2011, ao realizem uma blitz de rotina, policiais interceptaram um automóvel. No interior do carro havia uma quantia de R$ 81 mil, junto a um papel com marcações de letras iniciais, que indicariam que o dinheiro, conforme documento protocolado pelo Fórum dos Servidores junto ao Ministério Público, se referiam a auxiliares do Governo.
Em setembro do ano passado, promotora Ana Maria França Oliveira questionou ao Núcleo de Controle Externo da Atividade Policial o arquivamento do inquérito pelo delegado Murilo Terruel antes de ser enviado ao Ministério Público. Ele determinou que fosse apurado o motivo pelo qual o ex-secretário-executivo do Estado, Dr. Raymundo José Araújo Silvany, determinou o arquivamento do procedimento, na apreensão de R$ 81.000,00, por falta de ausência de fato típico enquadrado em lei como crime, mesmo diante de seis delegados, dois representantes de associação de defesa das prerrogativas dos delegados de Polícia Civil, sem enviar ao Ministério Público, o único que teria a capacidade de definir pela tipicidade de conduta”.
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