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A direção do Hospital Regional e Maternidade Santa Filomena, emitiu nota nesta segunda-feira (01), a respeito de uma suposta falha no atendimento a um paciente, por parte da Dra. Natália Siqueira Freitas de Sousa, médica plantonista, na noite do último dia 28 de maio de 2015, amplamente divulgada nas redes sociais e em um blog da região.
Em nota, Dra. Natália descreveu todos os procedimentos realizados no paciente e desmentiu a administração ou a emissão de receituário de medicamentos, como amplamente divulgado, sem que houvesse sido realizada toda a consulta prévia necessária e obedecidos todos os procedimentos médicos.
Nota de Esclarecimento à Sociedade Monteirense
A respeito de matéria publicada no dia 28 de maio de 2015 por um portal de notícias da cidade de Monteiro, que alega atendimento e prescrição de medicamentos a paciente sem realização de consulta prévia, por uma médica conhecida por Dra. Natália, esclareço que o conteúdo divulgado não reflete a realidade.
O paciente chegou ao Hospital Regional Santa Filomena queixando-se de cefaléia, febre, vômitos e dor no membro superior esquerdo.
Seguindo o protocolo de Manchester (protocolo de classificação de risco), o paciente passou pela triagem e classificação do grau de risco, sendo então atribuída a cor verde, isto é, atendimento pouco urgente, e, consecutivamente, emitida a respectiva ficha ambulatorial com os dados pessoais do paciente.
Imediatamente fui comunicada pela enfermeira a respeito do paciente, momento em que solicitei que o mesmo fosse encaminhado a um leito e que fosse adiantado o acesso venoso periférico para mantê-lo permeável, agilizando a administração de medicamentos após a consulta médica, diminuindo o tempo de internação.
Todavia, ao me dirigir ao leito de atendimento, fui comunicada pela enfermeira que os familiares do paciente haviam recusado o acesso venoso.
Em seguida, examinei o paciente, colhi a anamnese, prescrevi a medicação e solicitei exames laboratoriais.
É necessário informar que todo o atendimento do paciente, desde a sua entrada até a administração da medicação, durou aproximadamente 27 (vinte e sete) minutos, ainda que o Protocolo de Machester preveja por uma espera de até 120min pelo atendimento ou encaminhamento a outros serviços, nos casos de classificação verde.
Ademais, registre-se que em nenhum momento foi administrada medicação sem realização de consulta médica, a despeito das falsas alegações do senhor Heleno Junior, familiar do paciente.
Em verdade, como dito anteriormente, apenas foi determinado que fosse procedido o acesso venoso periférico para manutenção do acesso a veia e, após os procedimentos de exame e anamnese do paciente, ser, então, administrada a medicação.
Outrossim, a ficha ambulatorial do paciente estava preenchida apenas com os dados pessoais do mesmo, até mesmo porque não há como ministrar medicação sem ao menos saber a qual agravo está submetido o paciente.
Por outro lado, informo que em nenhum momento fui procurada pelo blog “O Pipoco” para apresentar minhas explicações acerca da denúncia.
Atenciosamente,
Dra. Natália Siqueira Freitas de Sousa