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Os servidores técnico-administrativos da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) decidiram em assembleia, realizada na manhã desta quinta-feira (12), deflagrar greve por tempo indeterminado.
A categoria, que já realizou três paralisações em um intervalo de uma semana, reivindica reajuste salarial de 8%, que já foi aprovado pelo Conselho Universitário da UEPB (Consuni), mas ainda não foi encaminhado pelo governo do Estado para apreciação na Assembleia Legislativa.
De acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Ensino Superior da Paraíba (Sintespb/UEPB), Severino do Ramo de Oliveira, a decisão de entrar em greve foi aprovada por 95% dos cerca de 300 servidores que participaram da assembleia.
“Fizemos três paralisações porque nossa database é o mês de janeiro, mas já estamos em março e ela não foi respeitada”, pontuou o sindicalista, explicando que apenas os serviços essenciais, como a segurança e o cuidado com os animais que existem em alguns campi da universidade, serão mantidos.
Já o reitor da UEPB, Rangel Júnior, informou que ainda não foi oficialmente comunicado sobre o início da greve, mas disse que respeita a decisão dos servidores. “Vou fazer o possível para que as atividades essenciais da universidade não sofram tanto prejuízo, já que boa parte delas são desenvolvidas pelos professores. No mais, vamos esperar o comunicado oficial para formalizar isso junto ao governo do Estado, nos colocando a disposição para negociar com as entidades e governo uma solução”, pontuou.
JP Online