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A Paraíba apresenta a segunda maior média de consumo de água para uso doméstico, público, comercial e industrial do Nordeste. Por dia, o uso chega a 139,1 litros por habitante. Com essa quantidade, o Estado fica apenas atrás do Maranhão, onde o consumo chega a 230,8 litros per capita. Os dados fazem parte da pesquisa Diagnóstico dos Serviços de Água e Esgotos divulgada anualmente pela Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental do Ministério das Cidades.
O estudo tem como base informações do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS) e os dados mais recentes remetem ao ano de 2013. Conforme o estudo, a média de consumo de água em todo o país é de 166,3, cerca de 27 litros a mais do que o registrado na Paraíba. No país, o Estado que apresentou um maior consumo de água foi o Rio de Janeiro, onde a média de consumo de água por habitante chegou aos 253,1 litros por dia.
Com consumos inferiores ao da Paraíba estão os Estados de Alagoas (99,7); Bahia (110,6); Ceará (128,4); Pernambuco (105,3); Piauí (134,9); Rio Grande do Norte (114,8); e Sergipe (123,4). Em todo o Nordeste, a média de consumo de água em 2013 era de 125,8 litros, o que colocou a região com a menor média de consumo do país – no Norte a média foi de 155,8 litros por habitante; no Sudeste, 194,0; no Sul, 149,9; e no Centro-Oeste, 160,7.
O consumo médio per capita de água foi definido, no SNIS, como o volume de água consumido menos o volume de água exportado dividido pela média da população atendida com abastecimento entre 2012 e 2013. Para ter acesso aos dados são requisitadas informações por meio das companhias estaduais, empresas e autarquias municipais e prefeituras.
A pesquisa ainda apontou a Paraíba como o Estado que possui o menor índice de perda na distribuição de água pelos prestadores de serviço locais do Nordeste, com 36,2%. A média do Estado ficou abaixo da nacional, que apresentou um índice de 37% de perdas. Em um ranking nacional, a Paraíba se situa como o 11º Estado na lista dos que apresentaram as menores perdas. Conforme a assessoria de comunicação da Cagepa, o Estado saiu de um índice de 39% de perdas para 36,2% em 2013, o que é de se comemorar.
Atualmente a Cagepa se encontra sem presidente, por esse motivo a reportagem tentou contato com o assessor de planejamento Ricardo Benevides. Porém, ele não pôde atender à solicitação devido a um problema de saúde.
JP