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A capital paraibana terá pelo menos seis feriadões em 2015. Em diversas oportunidades, datas comemorativas coincidem com sextas e segundas-feiras, fazendo com que a população ‘estique’ o fim de semana. A primeira folga prolongada ocorre nos dias 3, 4 e 5 de abril, quando se celebra a Paixão de Cristo, o Sábado de Aleluia e a Páscoa.
O segundo feriadão acontece no mês seguinte. Dia do Trabalho, o 1º de maio cai em uma sexta-feira. O terceiro fim de semana estendido será em setembro. A Independência do Brasil, comemorada no dia 7, cai na primeira segunda-feira do mês. Já a quarta folga prolongada será nos dias 10, 11 e 12 de outubro, quando se celebra o dia de Nossa Senhora Aparecida. O 2 de novembro, dia guardado para a memória dos finados, cai também em uma segunda-feira. O último feriadão garantido no ano é em dezembro: o dia 25 cai em uma sexta-feira.
Além desses fins de semana prolongados, 2015 reserva também a possibilidade de pelo menos quatro ‘imprensados’. Dias extras de folga são prováveis no Carnaval, após os feriados de Tiradentes e Corpus Christi e no dia anterior ao feriado da Imaculada Conceição. O ano tem ainda três feriados que caem em quartas-feiras. Apenas um feriado cairá em fim de semana, o 15 de novembro, dia da Proclamação da República.
Comércio
De acordo com o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de João Pessoa, Eronaldo Maia, a ocorrência de feriadões e imprensados exerce um impacto negativo na economia da cidade. Segundo ele, o prejuízo é ainda maior quando a data comemorativa cai nas quartas ou quintas-feiras.
“Os feriados inevitavelmente afetam no faturamento das lojas, ou seja, trazem danos para o comércio. Se ele cai na metade da semana, numa quarta ou quinta-feira, o prejuízo tende a ser ainda maior porque interrompe o ritmo de consumo, ficamos com dois ‘inícios de semana’”, comenta.
Eronaldo Maia lembra, porém, da possibilidade do comércio abrir em feriados. Conforme ao presidente da CDL, cabe ao lojista determinar se haverá ou não expediente. “Em alguns feriados como Corpus Christi, Dia do Comerciário e Dia do Trabalho dificilmente há expediente, mas de maneira geral o lojista está sempre livre para decidir se abrirá ou não as portas de seu estabelecimento”, diz.
“Isso é ruim para o pequeno lojista, que muitas vezes não tem condições de divulgar que seu estabelecimento estará funcionando. As grandes lojas conseguem lidar melhor com essa situação, pois anunciam a normalidade do expediente e conseguem chamar mais atenção do consumidor. O mesmo não acontece com o pequeno comerciante, este é o mais prejudicado”, pondera.
Apesar do número de feriados, o presidente da CDL acredita que 2015 será um ano melhor para o comércio da Capital do que 2014. “Em 2014 tivemos Copa do Mundo e Eleições, o que proporcionaram ainda mais feriados e afetou de forma negativa o comércio. Para 2015 as expectativas são melhores”, conclui Eronaldo Maia.