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O presidente da Comissão Externa de Acompanhamento das Obras de Transposição de Águas do Rio São Francisco, o senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), afirmou nesta segunda-feira (1º), que a seca não afeta as obras da transposição do Rio São Francisco.
Reforçando as informações do Ministério da Integração Nacional e da Agência Nacional de Águas (ANA), que deu a outorga da obra, Vital garantiu que estudos feitos pelo governo garantem que, mesmo em períodos de seca no Nordeste e no Sudeste, a transposição não corre o risco de não dar certo. “Os estudos apontam para viabilidade da transposição mesmo em período de seca” disse.
Ele lembrou que o volume a ser retirado do Velho Chico para garantir o funcionamento da transposição é muito pequeno. Segundo a ANA, “a transposição será feita de 26 metros cúbicos por segundo como vazão firme, para uma vazão mínima hoje de 1.100 metros cúbicos”.
O senador paraibano enfatizou que as obras estão avançando a cada dia, sendo que as do túnel ‘Cuncas 1’, o mais extenso para transporte de água da América Latina que integra o projeto da Transposição do Rio São Francisco, já está com 94,4% do nível de execução. Com 15 quilômetros de extensão e seção de 9 metros de altura por 9 de largura, o túnel interliga os estados de Ceará e Paraíba, pelo eixo Norte do projeto de Integração do Rio São Francisco.
Ao todo, o Projeto de Integração do Rio São Francisco é formado por 477 km de extensão, 14 aquedutos, nove estações de bombeamento, 27 reservatórios e quatro túneis. A obra, que vai beneficiar 12 milhões de pessoas nos Estados de Pernambuco, Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte, está com 66,1% de sua execução física concluída.
Iniciadas em 2017, e hoje orçada em 8,2 bilhões, as obras da transposição do rio estão quase 70% concluídas.
Quando a obra estiver pronta, a água vai passar por nove estações de bombeamento que vão fazer com que alcance 12 milhões de pessoas em 390 municípios.
Com Portal Correio