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Os 600 lugares reservados para exibição de filmes em plena praça pública da cidade do Congo, no Cariri paraibano, serão pouco diante da nova janela aberta na 6ª edição do CineCongo. Este ano, o evento gratuito terá transmissão pela internet, por meio do site oficial, a principal novidade desta edição.
Nesta quinta-feira, o festival começou às 19h, com apresentações culturais em homenagem ao Dia da Consciência Negra, na Praça do Cinema. Na sequência, a exibição do curta cearense de ficção Desencontro Marcado (2013) e do documentário Cidade de Deus – 10 Anos Depois (2014).
“Nossa proposta não é apresentar uma enxurrada de filmes, até porque temos a preocupação é com a formação de público para o cinema. Por isso, articulamos os filmes de forma que eles dialoguem entre si”, comentou o diretor do festival, José Dhiones.
O evento polariza a região e atrai caravanas de cidades circunvizinhas. Pelo menos seis já confirmaram presença (Coxixola, Caraúbas, São José dos Cordeiros, Serra Branca, Camalaú e Monteiro), principalmente para as atividades desenvolvidas pela manhã e à tarde, na Mostra Infantil, voltada para os alunos de escolas públicas.
A programação segue até o próximo domingo, quando serão conhecidos os vencedores, na categoria Melhor Filme das Mostras Competitivas Brasil, Nordeste, Paraíba, Cariri e Júri Popular.
EM BOQUEIRÃO: A FLIBO
A Feira Literária de Boqueirão (Flibo) chega à 5ª edição refletindo o bom momento da literatura em prosa na Paraíba e investindo na formação de público: com o tema ‘Traçando caminhos para uma sociedade leitora’ e homenagem à escritora Maria Valéria Rezende, o evento organizado pela Associação Boqueirãoense de Escritores (Abes) abre hoje uma programação que se estende até o sábado com minicursos, oficinas, palestras, apresentações musicais e exposições na pequena cidade da região metropolitana de Campina Grande.
“A abertura do evento vai ser diferente dos outros anos, já que transferimos a marcha literária para a quinta-feira”, afirma Mirtes Waleska Sulpino, coordenadora geral da Flibo, referindo-se ao cortejo das escolas que parte do Clube Municipal, às 8h30, em direção à Praça da Abes, onde está instalada a tenda que abriga a programação principal da Flibo.
Após os minicursos, oficinas e palestras ministradas pela manhã e à tarde nas escolas, a tenda é cenário para a conferência de abertura da escritora Maria Valéria Rezende, homenageada desta edição. A conferência da autora de Quarenta Dias (Alfaguara) tem o título de ‘Pra que serve literatura?’ e será mediada por Roberto Menezes, às 20h.
“Escolhemos Maria Valéria Rezende pela importância da obra e pela atuação à frente do Clube do Conto da Paraíba”, justifica Mirtes Waleska Sulpino. “Além disso, o trabalho de Valéria como educadora de jovens e adultos se identifica muito com o nosso trabalho, que não visa ao lucro, mas sim à formação do leitor”. Até o sábado passam pela Flibo nomes como Rinaldo de Fernandes e Débora Ferraz.
Com Jornal da Paraíba