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O coordenador político no segundo turno da campanha de Ricardo Coutinho (PSB), o ex-senador Efraim Morais, fez questão de agradecer nesta quinta-feira (06) lideranças políticas que ajudaram na reeleição do governador. Negando o mérito isolado pelo feito, Morais explicou que teve a felicidade de chamar pessoas que conheciam de perto a política do estado e “aí ficou fácil”.
O coordenador revelou ainda que cerca de 100 lideranças passaram a apoiar o governador e 17 prefeituras mudaram de lado, deixando de apoiar o senador Cássio Cunha Lima (PSDB).
Efraim contou que chamou para ajudar na coordenação políticos como o ex-prefeito de Cajazeiras Carlos Antonio e o ex-prefeito de Guarabira, Roberto Paulino, que se concentrou na região do Brejo. “Tivemos a oportunidade de conversar com o ex-prefeito de Camalaú, Aristeu Chaves, que comandou a coordenação do Cariri paraibano, juntamente com Buba Germano, ao lado de Tota Guedes, ex-prefeito de Pedra Lavras. Tivemos Alberto Nepomuceno, no Brejo, Ramalho leite. Aí ficou fácil fazer a coordenação. Não é só de Efraim morais, mas de todos os companheiros. Sem falar de Veneziano em Campina Grande”, pontuou.
Segundo Morais, a reeleição foi possível porque a Paraíba entendeu o sentido da reeleição de Ricardo Coutinho. “Nós sentimos que o povo da Paraíba, no segundo turno, entendeu que o melhor para a Paraíba e para os paraibanos era o governo de Ricardo Coutinho. O governo que chegou em todas as regiões do estado”, frisou.
Para justificar a virada de Ricardo Coutinho do primeiro para o segundo turno, saindo de uma derrota de 28 mil votos para uma vitória com diferença de 110 mil votos, Morais pontuou:
“Temos que considerar que houve a participação de dois grandes partidos que vieram para a base do governo, que foram partidos de oposição. Já no primeiro turno o PT participou tendo Lucélio com a candidatura do senado. E no segundo turno com a vinda do PMDB, com a vitória de Veneziano (para deputado federal), a participação de Roberto Paulino. O governador conseguiu unir forças diferentes. Os que estavam pensando da mesma forma levaram a eleição para o segundo turno. Com a vinda de prefeitos, vereadores ,ex-prefeitos e líderes comunitários tivemos a facilidade de unificar o discurso de Ricardo Coutinho. A Paraíba entendeu que em qualquer município da Paraíba tinha uma obra, duas, três”.
Voltando a ressaltar a importância de lideranças políticas do PMDB e do PT nas eleições, Morais ressaltou muita gente votou do outro lado, porque achava que a eleição acabava no primeiro turno. “Chegou até em determinando momento que algumas lideranças tinham até medo de dizer que iriam votar em Ricardo Coutinho”.
O coordenador aproveitou para agradecer a todos aqueles que tiveram do lado do governo e revelou.
“O único prefeito que deixou a nossa orientação foi o prefeito de São José de Caiana. Foram em torno de 15 a 17 prefeitos que tiramos do outro grupo. Quando fazemos o somatório de lideranças foram mais. Foram muitos mais de 100 lideranças. Viramos em muitos municípios. Perdemos no primeiro turno em Salgado de São Felix, Itabaiana, Cajá, Caldas Brandão, São José dos Ramos, Dona Inês, em todas essas e outras mais perdemos no primeiro turno e vencemos no segundo turno. Em sapé perdemos no primeiro turno por mais de 4 mil votos e no segundo turno apenas por cerca de 100 voto”, finalizou.
Paulo Dantas