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O senador Cássio Cunha Lima (PSDB) anunciou, na tarde desta quinta-feira (25), em Guarabira, que tão logo assuma o governo do Estado, em 2015, vai tratar da volta da autonomia financeira da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), recuperando os campi do interior e levando a instituição de ensino superior para cidades estratégicas.
O candidato da Coligação “A Vontade do Povo” foi o entrevistado da Rádio Rural de Guarabira, dentro da série que a emissora promoveu com os candidatos. Cássio encerrou a rodada de entrevistas nesta quinta. Ele lamentou que o campus da UEPB de Guarabira esteja passando por grandes dificuldades por conta do descaso do governo.
“Nós vamos retomar a luta em defesa da UEPB, expandir o ensino superior, melhorar a qualidade do ensino, oferecer melhores condições para professores, estudantes e funcionários. Isso é apostar no futuro da juventude”, disse ele.
Na visão do senador Cássio Cunha Lima, o que está acontecendo com a UEPB em Guarabira é o mesmo que acontece em outros campi da universidade. “A Paraíba não suporta mais isso. O atual governo não sabe o valor que tem a educação”, afirma Cássio.
Água
Cássio disse, também, que uma das metas da sua administração, a partir de 2015, será o cuidado com o fornecimento de água de qualidade em várias cidades da Paraíba. “Vejam o exemplo aqui do Brejo da Paraíba: várias cidades estão passando por uma crise enorme de abastecimento”, disse ele, garantindo que vai criar alternativas para resolver o colapso que atinge os municípios do Brejo da Paraíba.
Para o senador, é preciso que a classe política se una em torno da Transposição de Águas do Rio São Francisco. “Mas nós temos que fazer o nosso dever de casa. Fazer as redes de esgoto dos municípios que ficam às margens dos rios Paraíba, Piranhas e Piancó”, disse Cássio.
“Minha proposta central é retomar o Programa Boa Nova para investir em rede coletora de esgoto, tratamento de água e obras de drenagem. Os governantes não gostam do esgotamento porque a obra não aparece, não é uma obra de pedra e cal. Eu tenho outra lógica”, observa.
Ascom