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O primeiro debate eleitoral da disputa para o governo da Paraíba, realizado nesta quinta-feira (31) pela TV Master , canal fechado de João Pessoa, foi marcado pelo confronto entre o governador Ricardo Coutinho (PSB) e o senador Cássio Cunha Lima (PSDB).
Na abertura, Ricardo estreou com uma indireta. “Fui eleito pra ser gestor e não ator”, fustigou.
Em revide, Cássio iniciou sua apresentação falando em tirar a Paraíba do retrocesso para “reconciliar Estado e sociedade e criar um ambiente de paz”.
Logo na primeira pergunta, Ricardo e Cássio duelaram sobre comparativos de governo na Educação. Ricardo acusou Cássio de não ter comprado nenhum ônibus para o transporte escolar na sua gestão, mesmo após acidente em Sousa que matou 13 estudantes da zona rural.
Cássio criticou a falta de diálogo com professores, redução de matrículas, fechamento de escolas e quebra da autonomia da UEPB.
Noutro momento, Cássio citou denúncias de irregularidades no Hospital de Trauma de João Pessoa. Ricardo defendeu os avanços no atendimento da unidade de saúde.
Os dois voltaram a se confrontar no tema servidor público. Cássio acusou Ricardo de não sentar e não dialogar com as categorias. O socialista retrucou e acusou o tucano de obrigar servidores a fazer empréstimo quando governador.
Propostas – O candidato do PMDB, o senador Vital do Rêgo, defendeu um plano de estado para preparar a Paraíba de forma atemporal e prometeu um choque de tecnologia na segurança, criação de polícia comunitária, além da criação de comitê permanente para monitorar a violência. Vital também anunciou a intenção de transformar a Granja Santana num hospital infantil.
Nanicos atacam fisiologismo – Tárcio Teixeira, do PSOL, e Antônio Radical, do PSTU, criticaram as negociatas e conchavos. Já Major Fábio, do Pros, disse que o desejo de se candidatar ao governo da Paraíba foi impulsionado pelos movimentos populares de junho.
MaisPB