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A Diocese de Campina Grande veio a público através de sua Assessoria de Imprensa e repudiou uma reportagem publicada pelo jornalista Heleno Lima. Nela, o repórter fez algumas acusações voltadas ao padre Raniery Alves, informando que ele mal chegou na paróquia e teria comprado um carro luxuoso para si.
VEJA A NOTA NA ÍNTEGRA:
O Padre Raniery Alves, pároco da Paróquia de São José, em Juazeirinho (PB), vem sendo vítima de uma acusação publicada no site www.helenolima.com, de propriedade do Sr. Heleno Lima Valério. Na notícia publicada nesta segunda-feira, dia 14 de julho, o referido site afirma que o padre, recém chegado à Paróquia, comprou uma “luxuosa caminhonete cabine dupla modelo SW4 da marca Hilux, que custa algo em torno de R$ 150 mil”, em substituição à D10 utilizada há 12 anos pelo então pároco Pe. João Jorge Rietveld. Esta informação é MENTIRA!
O Padre Raniery Alves, amparado pelo conselho paroquial, adquiriu uma nova S10, no valor de R$ 75.000,00, visto que o antigo carro já estava muito danificado devido às muitas viagens por estradas de terra, a caminho das comunidades paroquiais. Além disso, é importante salientar que o carro pertence à Paróquia, não ao padre.
O referido site também faz a seguinte insinuação: “Padre Raniery goza de grande prestígio na Diocese de Campina Grande e também no meio político. Tanto é verdade que, ao assumir a paróquia de São José, uma caravana desceu a serra em direção ao Seridó para deixá-lo em solo juazeirinhense. O próprio bispo diocesano, dom Delson, fez questão de ir pessoalmente deixá-lo e dar as recomendações”. Várias transferências de padres foram realizadas este ano, conforme Cartas Circulares publicadas nos meios oficiais da diocese de Campina Grande. Em todas elas, os padres foram acompanhados de caravanas onde o povo, por livre e espontânea vontade, demonstra toda sua gratidão e admiração pelo padre que vai assumir uma nova missão. Além disso, dom Manoel Delson esteve em TODAS as posses, cumprindo sua missão episcopal.
Por fim, a notícia informa que o Pe. João Jorge está com depressão e foi “escanteado” pela diocese, que lhe ofereceu “apenas uma vaga de professor no Seminário”, mas que o padre “recusou e voltou para sua terra”. Outra MENTIRA!
O Pe. João Jorge não está com depressão, nem com qualquer outro tipo de doença. Há muitos anos contribui com a formação dos seminaristas no Seminário Diocesano, sendo o coordenador de estudos da casa, e o próprio padre solicitou ao bispo um ano sabático (um ano de descanso), para que pudesse voltar à sua terra natal, Holanda, para visitar familiares e descansar.
Com esta nota, quero lembrar que difamação é crime previsto em lei no nosso Código Penal Brasileiro, Art 139, cuja pena varia entre detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano, e multa.
Encerro alertando aos leitores que nem sempre o que é publicado em sites e redes sociais condiz com a verdade, que é preciso apurar os fatos. Aliás, apurar os fatos faz parte do manual básico do jornalismo em qualquer parte do mundo.
Sem mais.
Márcia Marques
Assessoria de Imprensa
Diocese de Campina Grande