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Em um jogo duríssimo no estádio Mineirão, em Belo Horizonte, a Seleção Brasileira conseguiu eliminar o Chile nos pênaltis e avançar às quartas de final da Copa do Mundo. O jogo terminou empatado em 1 a 1 no tempo regulamentar. Após uma prorrogação sem gols, o Brasil conseguiu se sobressair na cobrança de penalidades máximas, vencendo por 3 a 2.
O Brasil jogou com Julio César, Daniel Alves, Thiago Silva, David Luiz e Marcelo; Luiz Gustavo, Fernandinho, Oscar; Hulk, Fred e Neymar.
O Chile entrou em campo com Bravo, Jara, Medel, Silva; Isla, Díaz, Aranguiz, Vidal, Mena; Sánchez e Vargas.
O jogo
O Chile começou, como previsto, tentando manter a posse de bola. O Brasil, tentando entrar no jogo, acabou fazendo algumas faltas.
A Seleção Brasileira logo prevaleceu nos ataques, chegando forte com Hulk, que foi derrubado na área chilena, mas o árbitro Howard Webb não marcou o pênalti que parecia claro.
O Brasil seguiu pressionando. A iniciativa deu certo. Aos 18 minutos, Após cobrança de escanteio, Thiago Silva desviou de cabeça e a bola entrou depois de uma dividida entre David Luiz e Jara.
O jogo seguiu bastante truncado. Os chilenos, com desvantagem no placar, partiram para cima. Aos 31 min, a Seleção Chilena conseguiu furar o bloqueio da forte defesa brasileira. Vargas roubou a bola e encontrou Sánchez na área. O atacante do Barcelona não perdoou e empatou a partida.
Neymar, um pouco apagado, ainda tentou marcar antes do fim do primeiro tempo, mas a defesa do Chile anulou suas jogadas.
Na segunda etapa, o time chileno voltou melhor, mantendo a posse de bola e pressionando a Seleção Brasileira, que não conseguia dar mais de dois toques seguidos.
Logo aos 9 min, um lance fez com que a torcida brasileira soltasse o grito de gol. Mas a alegria durou pouco. Hulk fez bonita jogada e marcou para o Brasil, mas o árbitro viu toque de mão, anulou o gol e deu cartão amarelo para o jogador paraibano. Felipão, como era de se esperar, reclamou muito da arbitragem.
Correndo contra o tempo e levando ataques perigosos do Chile, o técnico brasileiro colocou Jô e Ramires no lugar de Fred e Fernandinho, respectivamente, para buscar a vitória no tempo regulamentar. O Chile também mudou, entrando Felipe Gutiérrez e Pinilla no lugar de Vargas e Vidal. As alterações não surtiram efeitos significativos para as seleções e o jogo caiu de rendimento, chegando ao fim dos 90 minutos empatado.
Prorrogação
Dessa vez o Brasil que voltou melhor. A seleção pressionou durante todo o primeiro tempo e acertou bons chutes, não deixando o Chile tocar a bola com tranqüilidade.
No intervalo, entrou William pelo Brasil no lugar de Oscar. Pelo Chile, Gary Medel deu lugar a José Rojas. Deste momento em diante foi só pressão da Seleção Brasileira, enquanto o Chile resistia com bom esquema de defesa e, também, com algumas faltas.
A torcida gritava “eu acredito” e o Brasil ia todo para frente. Antes do fim, os brasileiros ainda levaram um grande susto, com um chute no travessão do chileno Pinilla. Após o lance, Ramires chutou forte e a bola passou raspando na trave direita. Mas acabou assim. E fomos para as penalidades máximas.
Disputa de Pênaltis
David Luiz foi o primeiro a participar das cobranças, abrindo o placar para o Brasil. Em seguida, Júlio César defendeu o chute de Pinilla. Era o momento de consolidar a vantagem. William não soube aproveitar o momento e chutou para fora.
Aí brilhou novamente a estrela de Júlio César, que fez sua segunda defesa na tentativa de Sánchez, que já havia marcado durante a partida.
Marcelo, então, colocou ordem na casa, fazendo o dele, seguido pelo gol de Aránguiz, o primeiro do Chile. No lance seguinte, os brasileiros ficaram temerosos após Hulk chutar no meio do gol e Bravo defender com a perna.
Díaz, pelo Chile, empatou tudo. Desta vez Júlio César não conseguiu alcançar a bola. Neymar, logo depois, também marcou, deixando a seleção anfitriã em vantagem.
Nesse momento, tudo dependia da cobrança de Jara, que chutou forte e acertou a trave, para a alegria da Seleção Brasileira e toda a torcida, fazendo com que o placar ficasse em 3 a 2 para o Brasil.
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