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A falta de água potável nas torneiras das residências e estabelecimentos comerciais da cidade de Monteiro já tem provocado à irritação da população, que há mais de 30 dias vêm sofrendo com esta falta de respeito por conta da CAGEPA, que não tem dado qualquer satisfação à população, uma vez que as explicações e as promessas feitas pelo presidente da Companhia em recente entrevista a uma emissora de rádio da cidade não surtiram efeitos e a maioria da população continua sofrendo com a falta de água.
Mesmo com a reativação do sistema adutor do açude de Poções e com a adutora do Congo em pleno funcionamento, a cidade de Monteiro passou exatos 15 dias ininterruptos sem uma gota de água nas torneiras, trazendo prejuízos e transtornos aos moradores e comerciantes, principalmente donos de pousadas e restaurantes que neste período do ano tem um considerado aumento no número de clientes.
Segundo o gerente regional da CEGPA, Hélio Morais, apesar dos dois sistemas adutores estarem em pleno funcionamento, o abastecimento da cidade ainda está comprometido porque os mesmos não são suficientes para manter 100% o abastecimento, ficando o fornecimento de água para a parte mais alta da cidade comprometida, mesmo havendo um rodízio em alguns setores.
Outro fator que tem agravado os problemas no abastecimento de água na cidade de Monteiro é a greve deflagrada pelos servidores da CEGEPA, uma vez que qualquer serviço emergencial levará certo tempo por conta desta paralização.
PROPOSTA
Esta semana o radialista Edvaldo Reis, que comanda programa radiofônico na rádio Imprensa FM, disse que encaminhou uma proposta para a direção da CAGEPA, solicitando que as contas deste mês de junho fossem zeradas ou pelo menos com um desconto de 50% dos valores, uma vez que durante os primeiros 13 dias de junho a água simplesmente não chegou às torneiras das residências de Monteiro.
Nesta terça-feira, 17, a exemplo da Vila Bernadino Lemos (Vila Popular) e Vila Maria, a água nas torneiras continuavam sem chegar desde o início do mês, enquanto que em algumas ruas do centro da cidade e em outras localidades mais baixa o abastecimento começou a voltar à normalidade no final de semana.
O que mais tem preocupado os moradores é a chegada dos festejos juninos, quando a cidade praticamente dobra o número de habitantes com a chegada de turistas e familiares que se hospedam nas residências dos parentes, segundo revelou Maria do Socorro, moradora da Vila Popular.
Esta semana vários moradores enviaram mensagens para emissoras de TV do estado, além de outros órgãos da imprensa estadual com o objetivo de chamar a atenção das autoridades estaduais e da própria direção da empresa.
Com Vitrine do Cariri
