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A Executiva Estadual do PMDB se reúne, na manhã desta sexta-feira (30), na sede estadual do partido. Na pauta, entre os temas, está a cobrança da fidelidade partidária dos prefeitos e outras lideranças peemedebistas. O clima da reunião deve ser tenso. O vereador pessoense Fernando Milanez, um dos integrantes da direção estadual do PMDB, deixou claro que vai exigir uma definição sobre esse tema.
Esta semana, a prefeita de Araruna, Wilma Maranhão (PMDB), participou do anúncio público de aliança do seu filho e deputado federal, Benjamin Maranhão, presidente estadual do Solidariedade, à pré-candidatura de Cássio Cunha Lima (PSDB). O ato foi marcado por entrevista coletiva na sede da API (Associação Paraibana de Imprensa), em João Pessoa.
Cássio, na oportunidade, disse que essa aliança não seria formalizada se não fosse com as bençãos da prefeita e irmã do ex-senador José Maranhão, presidente estadual do PMDB.
Milanez adiantou ainda que quer do pré-candidato ao Governo do Estado, Veneziano Vital do Rêgo, uma postura mais agressiva de sua estratégia. Eu quero saber uma posição exata do que é que o PMDB quer. Ficar especulando determinado tipo de aliança não tem sentido, como a de Veneziano e Cássio”, disse o vereador.
Para ele, existe uma possibilidade de uma aproximação entre Veneziano e a pré-candidatura do atual governador, Ricardo Coutinho (PSB). “Tem mais sentido. O PMDB já votou duas vezes em Ricardo. Dizer que o povo não gosta de Ricardo é falácia, porque pesquisa não me enche os olhos”, observou.
Milanez colocou que em todo o país as campanhas são alimentadas por candidaturas de governo e de oposição e que o PMDB tem se definir. “Na Paraíba, que é oposição? Com todo respeito, não venha me dizer que oposição é o senador Cássio Cunha Lima. Ele vaia falar, por exemplo, do Planejamento do governo Ricardo Coutinho, que tinha como secretário um aliado de primeira hora dos cassistas? Cássio é oposição? A quem? Agora, Veneziano tem que partir para uma postura mais contundente de oposição”, defendeu.
Portal Correio