30
O PSDB realizou na manhã deste sábado (10) mais um encontro regional do partido com vista a consultar os filiados sobre a candidatura própria ao Governo do Estado. Por unanimidade, os filiados decidiram pela candidatura do partido e o senador Cássio é o nome mais apontado por todos para a disputa.
Em um discurso empolgado e embalado pelas centenas de pessoas que lotavam as dependências do Ginásio do Colégio Lourdinas, Cássio arrancou choro e muitos aplausos quando disse que iria lutar para por fim ao Governo da perseguição comandado por Ricardo Coutinho. Segundo o senador, a nova política que se diz protagonista o governador é camuflada pelas velhas e ultrapassadas práticas de perseguição, demissão em massa e desrespeito as instituições e por via de conseqüência ao povo paraibano.
“Quero ser governador novamente para não deixar que servidores com 20 anos de serviço, mulheres grávidas e outros sejam descartados simplesmente porque não vestem o laranja e não votam no governador. Não se pode transformar o Governo em máquina de fazer obras de cal e destratar o ser humano e não fazer políticas públicas que melhorem sua vida”, criticou Cássio.
Perguntado sobre o que o teria feito romper a aliança vitoriosa que ele ajudou a eleger em 2010, Cássio disse que foi a forma como o Governador tratou as pessoas, os aliados e a própria ação administrativa nos últimos 4 anos. “Eu cheguei no início do Governo e cheguei a falar com Ricardo, mesmo que ele não assuma, de algumas posturas inadequadas que o Governo estava tomando com a sociedade e com as instituições. Ele preferiu fazer tudo ao modo dele. Durante todo o Governo, secretários destratavam quem ousava discordar do Governo, deputados que queriam trabalhar por suas regiões de atuação e ele vendo tudo nada fez. Alguém me pergunta, por que o senhor não rompeu antes? E eu respondo: porque a aliança que fizemos era para ser duradoura, mas não poderia romper ou intervir no Governo de Ricardo sem deixar que ele tivesse tempo para refletir e mudar o rumo de sua gestão. Hoje sou consciente de que fiz minha parte. Ajudei a elegê-lo e fiz um projeto duradouro para a Paraíba. Se ele não soube cultivar e só sabe governar brigando, eu prefiro unir a Paraíba novamente”, respondeu Cássio.
Por fim, o senador foi perguntado ainda sobre as acusações que lhe fazem de não ter feito obras para o Cariri. Cássio sorriu e disse que preferia entender que isto era desespero da oposição. “Fiz a adutora do Congo, a estrada que liga Monteiro e Zabelê, Gurjão a BR 412 e iniciei a estrada que liga Sumé ao Congo. Fortalecemos o programa do Leite, fizemos o Cheque Moradia, trouxe a UEPB para Monteiro e comecei a conceber o projeto que hoje levou ao anel viário do Cariri. Quem precisou do Governo sabe o que ele fez e quem não tem um tampão nos olhos colocado pelo governador consegue perceber o que fizemos para o Cariri e quanto a isso fico muito tranquilo”, pontuou Cássio.
DE OLHO NO CARIRI