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Para evidenciar o Dia Nacional da Conservação do Solo, os estudantes ligados ao Laboratório de Solos – LASOL, ao Programa de Ações Sustentáveis para o Cariri – PASCAR, ao Projeto Solo na Escola/UFCG e ao Espaço de Educação em Solos do Centro de Desenvolvimento Sustentável do Semiárido da UFCG, sob a coordenação da professora Adriana Meira, montaram um estande temático para apresentar os Solos do Brasil, maquetes de práticas conservacionistas e artefatos feitos de terra, além da coleção de Solos do Semiárido e das telas pintadas com tinta de terra – a geotinta.
A ação aconteceu nesta segunda (15) e recebeu a visita dos estudantes da Escola Agrotécnica de Sumé, acompanhados de seus professores.
A data foi escolhida em homenagem ao engenheiro agrônomo americano, Hugh Hammond Bennett, considerado o Patrono Mundial da Conservação do Solo, e que coincide com o dia de seu nascimento. “O conservacionismo compreende as atividades de manutenção, preservação e de recuperação. A falta de conservação de solos gera prejuízos para o agricultor, para a economia do Estado e do País, com a queda na produtividade e na produção das lavouras, promovendo o avanço da degradação, o aumento do êxodo rural, a miséria social”, disse a professora Adriana Meira.
“O solo é a base da sustentação da vida. De suas boas condições de fertilidade depende a vida dos mais de sete bilhões de habitantes do planeta”, lembrou.
Dentre as inúmeras funções que exerce, destaca a professora, “podemos destacar o solo como meio de suporte para a produção de biomassa, como regulador ambiental, reserva de biodiversidade, suporte de infraestruturas, fonte de matérias-primas, suporte de patrimônio natural e cultural”.
“O solo é o grande reservatório da vida e para fazer as pessoas refletirem sobre sua importância no País, o governo federal instituiu, pela Lei n° 7.876, de 13 de novembro de 1989, o Dia Nacional da Conservação do Solo, dada a necessidade de se pensar formas de utilização adequada deste recurso natural e, assim, viabilizarmos a manutenção e mesmo melhoria de sua capacidade produtiva, única forma de aumentarmos de forma sustentável a produção de alimentos, sem degradação ambiental”, finalizou.
Rosenato Barreto