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Representantes da Agência Executiva de Gestão das Águas da Paraíba (Aesa), Secretaria de Saúde do Estado e do Exército Brasileiro se reuniram na manhã desta sexta-feira (28) para discutir a qualidade da água transportada pelos carros-pipa. Durante o encontro, que aconteceu na sede da Aesa, em João Pessoa, também foram debatidas ações para melhorar o abastecimento.
Segundo a química industrial da Aesa, Marie Eugénie Malzac Batista, o monitoramento da distribuição feita por meio dos caminhões é importante para garantir que a saúde das pessoas não seja prejudicada. “Os efeitos da estiagem em algumas localidades impõem ações emergenciais que podem comprometer a qualidade da água transportada. Daí a necessidade das fiscalizações serem intensificadas. Só assim poderemos alcançar as condições necessárias para garantir alguns atributos e evitar doenças provocadas pelo consumo de água contaminada, como diarreia, cólera e hepatite”, alertou.
Durante o encontro o tenente Paulo Roberto Silva disse que o Exército Brasileiro tem cerca de mil carros-pipa cadastrados fazendo o abastecimento na Paraíba e lembrou que os municípios são responsáveis pela apresentação de laudos que comprovem a qualidade dos reservatórios. “A maior parte dos açudes onde pegamos água é utilizada pela Cagepa. Então, em muitos casos, já transportamos água tratada. Além disso, nas cidades onde são feitos os abastecimentos são exigidos das prefeituras laudos que comprovem a potabilidade da água”, informou.
De acordo com o diretor administrativo-financeiro da Aesa, Joacy Mendes Nóbrega, o evento desta sexta-feira (28) foi o início do projeto que visa criar uma rede estadual de monitoramento da qualidade de água. Com este objetivo, já está prevista para o dia 14 de março uma nova reunião, desta vez com a participação de outros órgãos públicos. “Vamos convidar Cagepa, Secretaria de Infraestrutura, Defesa Civil, Vigilância Sanitária, Funasa, Inmetro, Agevisa e Polícia Rodoviária Federal. Vamos colocar em pauta as responsabilidades de cada órgão diante da problemática dos carros-pipa”, explicou.
Secom-PB