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O deputado estadual Assis Quintans (DEM) foi o entrevistado deste sábado do programa Revista Independente, pela IND FM (107.7) e Princesa AM. O parlamentar falou sobre diversos temas e a pauta principal foi a conjuntura política para as eleições deste ano.
O parlamentar disse que seu projeto atual é ser candidato a deputado federal e que acredita já ter dado sua contribuição na Assembleia Legislativa. Quintans, entretanto, afirmou que não fará suicídio político. Segundo ele, sua candidatura depende também de uma conjuntura política favorável junto ao DEM e do apoio dos amigos e correligionários.
O deputado avaliou o Governo Ricardo Coutinho e disse que a gestão tem vários avanços, especialmente em obras, mas deixou muito a desejar no diálogo com a classe política e partidos, mesmo os aliados.
Quanto a candidatura de Cássio, Quintans disse que não poderia responder pelo senador, mas afirmou que ele tem como cidadão o direito de ser candidato caso queira. “Cássio tem um legado na história política da Paraíba. Teve seu mandato interrompido e cabe a ele decidir pela manutenção da aliança ou pleitear o retorno ao Governo do Estado”.
Sobre as críticas de Tião Gomes, Quintans afirmou que ele foi injusto e incoerente com o senador Cássio. Quintans ponderou que o interesse de algumas lideranças em pressionar o senador por uma decisão política não pode ser justificativa para renegar as contribuições dadas por seu Governo.
Quintans criticou ainda a postura do presidente do PSB, Edvaldo Rosas, que deu prazo antecipado de 22 de março para que os partidos definam sua posição política nas eleições deste ano. “Esse cidadão perdeu a oportunidade de ficar calado”, respondeu Quintans.
Por fim, o deputado foi perguntado pelo jornalista Fred Menezes sobre sua intenção futura de candidatura a prefeito de Sumé, sua terra natal. Quintans sorriu e disse que no momento prefere se dedicar ao projeto de candidatura a deputado federal, mas lembrou que sempre é incentivado pelos amigos para ser candidato a prefeito de Sumé e irá avaliar essa possibilidade para 2016, a partir do resultado das eleições deste ano.
De Olho no Cariri
