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Uma pesquisa feita pelo Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários da Paraíba aponta que, em 2013, o número de crimes contra agências bancárias cresceu 103,17% em relação ao ano passado. De acordo com a pesquisa, de janeiro a dezembro deste ano, foram 128 ataques registrados, contra 63 em 2012.
De acordo com o presidente do sindicato, Marcos Henriques, a modalidade criminosa mais utilizada foi o arrombamento, com crescimento de 288,88%, subindo de nove, no ano passado para 35 este ano. O sindicato também registrou 47 explosões, 17 assaltos, 18 tentativas de assalto e 11 casos de assaltos do tipo ‘saidinha de banco’.
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O secretário executivo da Segurança e Defesa Social, Jean Nunes, explicou que o balanço da secretaria vai ser fechado ainda esta semana e que prefere comentar apenas os dados oficiais. “Vamos ter um dado mais apurado de quantidade de explosões, roubos, vamos saber quantas quadrilhas foram presas, e então poderemos comentar melhor”, explicou.
Entre os casos de destaque neste ano, está o assalto a uma agência do Banco do Brasil na cidade de Princesa Isabel, no Sertão paraibano, no mês de agosto. Para fugir da cidade, os assaltantes metralharam carros e casas, e para fugir da polícia, deixaram veículos incendiados na estrada que dá acesso ao município. O grupo de 10 assaltantes ainda levou reféns, que foram liberados no estado de Pernambuco, durante a fuga.
Mapa das explosões foi apresentado pela Polícia
em Campina Grande. (Foto: Isis Coelho)
Mapa de explosões
Em outubro, a Polícia Civil prendeu, em Puxinanã, um trio suspeito de explosões a bancos na Paraíba. Com eles, foi encontrado um mapa do estado onde estavam marcados os nomes de 12 cidades que seriam alvos de ações criminosas do grupo.
Na Paraíba, estavam marcadas as cidades de Remígio, Gurjão, Areial, Cabaceiras, Juazeirinho, Olivedos, São José dos Cordeiros, São João do Cariri, Boa Vista, Livramento e São Sebastião de Lagoa de Roça. Todas as cidades tiveram agências explodidas este ano, de acordo com a Delegacia de Roubos e Furtos (DRF). No mapa, ainda estava marcada a cidade de Serra Caiada, no Rio Grande do Norte.
Fiscalização
Marcos explica que os bancários estão preocupados com a situação, e alerta que a sociedade precisa cobrar investimentos por parte dos bancos para uma melhor segurança nas agências. “Existem várias leis que visam garantir esta segurança, mas é necessário que haja uma maior fiscalização para que estas leis sejam cumpridas”, diz o presidente do Sindicato.
Na última terça-feira (24), o governador da Paraíba, Ricardo Coutinho (PSB), sancionou uma lei que cria uma série de regras de segurança para as agências bancárias. Entre as normas, os bancos devem instalar divisórias nos caixas eletrônicos, além de implantarem um sistema de monitoramento de imagens interligado com a polícia. Clientes usando chapéu, aparelhos eletrônicos, fones de ouvido, óculos escuros e capacetes devem ser proibidos de entrar nas agências. Os bancos têm seis meses para se adaptarem à lei.
com G1 Paraíba
Foto da internet
